Linha Vermelha do BRT de Braga arranca com concurso de 35 milhões

Foi publicado no Diário da República e no Jornal Oficial da União Europeia o procedimento pré-contratual para a concepção e construção da Linha Vermelha do novo sistema Bus Rapid Transit (BRT) de Braga.

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Com um preço base de 35 milhões de euros, o projeto marca um passo decisivo na transformação da mobilidade urbana da cidade. A futura Linha Vermelha terá 6 quilómetros de extensão e 12 estações por sentido, ligando a Estação Ferroviária de Braga ao Hospital de Braga, com passagem por zonas estruturantes como a Av. Imaculada Conceição, a rotunda das piscinas, a Av. João Paulo II e o Campus de Gualtar da Universidade do Minho.

A linha será servida por 12 autocarros articulados elétricos de 18 metros, com capacidade para cerca de 130 passageiros cada. A frequência será de 6 minutos, com velocidade média estimada entre 18 e 19 km/h. O carregamento elétrico será feito através de pantógrafos nas estações terminais, promovendo maior eficiência energética. 81% do percurso terá canal dedicado, e os restantes 19% decorrerão em via partilhada com prioridade semafórica.

Enquanto Braga avança para a fase de construção, Guimarães mantém o projeto do BRT em fase de preparação final. Considerado igualmente estratégico, o sistema vimaranense prevê também um traçado em canal dedicado, preparado para futura conversão em metro ligeiro. No entanto, o ritmo do processo tem sido mais lento.

Apesar dos protocolos assinados com o Governo e os municípios do Quadrilátero Urbano, bem como do financiamento assegurado pelo Fundo Ambiental, o projeto encontra-se ainda na fase de finalização técnica e financeira, com a apresentação pública prevista para breve. Só após essa etapa será lançado o concurso público para a sua execução.

Em ambos os casos, o BRT surge como resposta ao crescimento demográfico e à crescente procura por soluções de mobilidade sustentável. A Câmara de Guimarães sublinha que o projeto está bem estruturado e será executado com rigor técnico e visão de futuro, alinhando-se com os objetivos regionais de integração e descarbonização da mobilidade.

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