Na antevisão ao encontro, marcada para as 15h30 deste domingo, o técnico dos conquistadores destacou a ambição com que o grupo encara o regresso ao campeonato. “Esperamos ter um Vitória com dinâmica, com intenção de vencer. Que essa intenção de vencer seja notada em todos os pormenores – na forma de estar, na postura corporal, no estar ligado ao jogo em todos os momentos. Queremos um Vitória que lute do início ao fim, com muito orgulho e dedicação”, afirmou.

Luís Pinto sublinhou ainda o trabalho realizado durante a paragem competitiva, marcada por ajustes no plantel.“Estes 15 dias serviram para afinar questões a que temos de dar mais importância. Queremos dar consistência à capacidade defensiva, à concentração ao longo de todo o jogo, à reação à perda de bola e aos duelos. O plantel sofreu alterações e quisemos aproveitar este tempo para criar melhores ligações e maior conhecimento entre todos, dentro e fora de campo. Foi uma semana muito importante nesses aspetos. Trabalhámos de forma focada e virada para nós.”

O treinador elogiou o próximo adversário, mas avisou que o Vitória terá de estar ao mais alto nível competitivo. “O Estrela é um adversário com qualidade individual para o jogo que procuram fazer, que tem muita verticalidade na procura da baliza do adversário. O jogo vai exigir-nos estar sempre muito concentrados, vivos, disponíveis para os duelos porque o adversário é uma equipa bastante física. Temos de saber estar com bola, procurar os espaços e aproveitar os espaços para criar dificuldades na estrutura defensiva deles. É um estádio difícil, que tem um ambiente muito interessante. Temos de estar capacitados para estar num nível alto em termos competitivos.”

Mensagem para os adeptos

Na reta final da conferência, Luís Pinto deixou uma palavra aos adeptos, sublinhando o orgulho de representar o Vitória. “Acima de tudo, temos de ter a capacidade de perceber o quão orgulhosos temos de estar por representar um clube como o Vitória. Há uma forma de estar que tem que de estar sempre presente no nosso dia a dia, que é de sermos corajosos, de jogar com dedicação. Mesmo com estas mudanças todas, com a perda dos jogadores que falaram, há algo que tenho a certeza: vim para o Vitória para treinar o Vitória. Com todo o respeito, porque gostei muito de trabalhar com eles, não vim para treinar o Tomás ou o Tiago, mas sim o Vitória. A maior questão de todas é o Vitória, treinar o Vitória tem de ser um orgulho para todos nós”.

O treinador acrescentou ainda que o compromisso da equipa passa por respeitar os adeptos através do trabalho diário: “A melhor forma de respeitar os adeptos é não estarmos a baixar as expectativas. O que estamos a fazer é trabalhar todos os dias no nosso limite para sermos mais competentes, mais capazes, mais dinâmicos, mais enérgicos. É isso que garanto que andamos a fazer para conseguir. Não me cabe a mim baixar as expectativas, mas viver o presente com intensidade e exigência”.