UMinho com 69 cientistas no ranking dos mais citados do mundo

A Universidade do Minho (UMinho) volta a destacar-se no panorama internacional da ciência, com 69 investigadores incluídos no grupo dos 2% mais citados do mundo no último ano. O reconhecimento resulta do estudo World’s Top 2% Scientists 2025, da Universidade de Stanford (EUA) em parceria com o grupo editorial Elsevier.

© UMinho

O ranking reúne 236 mil cientistas de todo o mundo, sendo 984 ligados a instituições portuguesas. A UMinho marca presença com 17 unidades representadas e investigadores em áreas tão diversas como engenharia, física, biologia, ciências sociais ou educação.

Entre os nomes melhor posicionados da academia minhota estão Natália Cruz Martins (5230º lugar), Paulo Lourenço (7119º), Fernando Pacheco-Torgal (7563º), Rui L. Reis (7901º) e Assunção Flores (12362º).

O Centro de Engenharia Biológica é a unidade mais representada, com 16 cientistas, entre os quais António Vicente, Joana Azeredo, Miguel Gama e Nuno Cerca. Segue-se o Grupo 3B’s, ligado ao Avepark, com dez investigadores, incluindo Rui L. Reis, Alexandra Marques e Vítor Correlo. O Centro de Física surge com oito nomes, entre eles Nuno Peres e Tatiana Rappoport, enquanto o Centro Algoritmi conta com sete representantes, como Paulo Cortez e João Varajão.

Também o Instituto de Investigação em Ciências da Vida e Saúde integra seis cientistas, entre os quais Natália Cruz-Martins e Nuno Sousa. Outras unidades com forte presença são o Centro de Microssistemas Eletromecânicos (cinco nomes), o Centro de Ciência e Tecnologia Têxtil, o Centro de Química e o Instituto para a Sustentabilidade e Inovação em Estruturas de Engenharia, cada um com três investigadores.

A lista inclui ainda investigadores de centros e institutos como Biologia Molecular e Ambiental, Ciências Sociais, Ciências da Terra, Polímeros e Compósitos e Engenharia Mecânica e Sustentabilidade de Recursos.

O estudo de Stanford e Elsevier, iniciado em 2019, analisa 22 áreas científicas e 174 disciplinas, avaliando fatores como número de publicações, índice de citação e impacto da produção científica, com base na base de dados Scopus até agosto de 2025. O objetivo é criar um repositório público que permita medir a influência global da investigação e reduzir práticas como a autocitação abusiva.

Além da lista anual, o estudo inclui também uma classificação de carreira, onde surgem investigadores da UMinho como Marian Brownell Anderson (Escola de Medicina), Júlio Viana (Instituto de Polímeros e Compósitos), Manuel Filipe Costa (Centro de Física) e Wolfram Erlhagen (Centro de Matemática).

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