Residência de Santa Luzia volta a concurso por mais dois milhões de euros
A empreitada tinha sido adjudicada por 6,3 milhões de euros a uma empresa que faliu. Nova empreitada volta a ser lançada, agora por 8,5 milhões.

© Rui Dias / Mais Guimarães
Foi lançado, esta segunda-feira, 27 de outubro, um novo concurso para a construção da residência para estudantes da Universidade do Minho (UMinho), no antigo colégio da Santa Luzia. A única empresa que concorreu ao primeiro procedimento e a quem acabou por ser adjudicada a obra, foi declarada insolvente, em agosto passado e, desde essa altura, as obras têm estado paradas.
O novo concurso, lançado pela UMinho, tem um valor base de 8,5 milhões de euros, mais 2,2 milhões de euros do que o procedimento anterior. Na outra residência para estudantes em construção no concelho, no Avepark, a Câmara Municipal também foi obrigada a lançar um segundo concurso para a conclusão da obra.
A UMinho acaba de lançar um segundo concurso para a construção da residência de Santa Luzia, na rua da Escola, na sequência da empresa de Crismaga S.A, a quem tinha sido adjudicada a empreitada, ter sido declarada insolvente, em agosto deste ano. Este novo procedimento tem um valor base de 8,5 milhões de euros, mais 2,2 milhões de euros que o contrato de 6,3 milhões que foi firmado com a Crismaga, em março deste ano. A construtora que vencer este novo concurso também terá menos tempo para concluir a obra, 270 dias, contra os 365 que estavam previstos no primeiro procedimento.
Reitor e presidente da Câmara visitaram as obras poucos dias antes de pararem
Em agosto passado, pouco tempo antes de a empreitada ser interrompida, o reitor da UMinho, Rui Vieira de Castro, e o presidente da Câmara, Domingos Bragança, visitaram as obras, sem que nada fizesse prever que a construtora viesse a ser declarada insolvente poucos tempo depois. O alojamento estudantil deverá estar concluído até ao final de julho de 2026, para cumprir os prazos previstos no PRR.
Esperamos ter concorrentes a este concurso, embora os prazos se tenham tornado mais apertados, queremos concluir a obra dentro dos prazos que estavam inicialmente previstos”, apontou o reitor, embora admitindo que será difícil. Guimarães tem duas residências para estudantes com obras “mal paradas”
Recentemente também foi notícia a interrupção das obras da residência para estudantes no Avepark, uma obra da Câmara Municipal de Guimarães. Neste caso, foram as dificuldades das duas empresas que ganharam o concurso em cumprir com o estipulado no contrato, que obrigaram o Município a rescindir o contrato e a lançar um novo procedimento para a conclusão da construção, que também corre risco de incumprir com o prazo estipulado no PRR para a conclusão.
Por Rui Dias.





