Ricardo Araújo integra comissão coordenadora para impulsionar inovação em saúde no Alto Ave
Guimarães acolheu, esta quarta-feira, as terceiras Jornadas de Estruturação do Ecossistema Colaborativo e Multimodal em Saúde do Alto Ave (ECMS-AAVE), um encontro que marcou a formalização da adesão do Município à primeira Comissão Coordenadora deste ecossistema.

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O presidente da Câmara Municipal de Guimarães, Ricardo Araújo, integrou oficialmente o grupo de coordenação, juntando-se às restantes cinco autarquias servidas pela Unidade Local de Saúde do Alto Ave (ULSAAV) e ao presidente do respetivo Conselho de Administração, Pedro Cunha.
A assinatura do documento teve lugar no Centro Cultural Vila Flor e representa, segundo o autarca vimaranense, o início de um trabalho “determinante” para construir uma estratégia conjunta em defesa de uma saúde mais inovadora, integrada e centrada nos cidadãos. Para Ricardo Araújo, o compromisso agora assumido reforça a visão de afirmar Guimarães como território de vanguarda: “Somos, coletivamente, responsáveis por elevar o Alto Ave e afirmar esta região como exemplo de modernidade, inovação, cooperação e excelência.”
O presidente da Câmara sublinhou que o Município continuará a ser “um parceiro ativo, comprometido e disponível” para contribuir para a transformação do ecossistema de saúde, desejando que as jornadas continuem a gerar “ideias, soluções e alianças” essenciais ao fortalecimento da rede de cuidados na região. “O objetivo maior é garantir que cada cidadão do Alto Ave tem acesso a cuidados de saúde de qualidade, humanizados, inovadores e integrados”, afirmou.
Criado para articular instituições Académicas, Autárquicas, de Saúde, Tecnológicas e do Terceiro Setor, o ECMS-AAVE reúne já mais de 30 entidades. As jornadas anuais visam consolidar esse trabalho colaborativo, potenciando a modernização dos serviços de saúde e a adoção de práticas que melhorem a eficácia clínica, a proximidade social e o impacto económico do ecossistema.
Como anfitrião das jornadas, Ricardo Araújo destacou a importância da articulação em rede e do investimento contínuo no conhecimento e na inovação. “Temos consciência de que o futuro da saúde passa pela capacidade de trabalhar em conjunto e de colocar o cidadão no centro das políticas”, referiu, agradecendo a todos os profissionais, investigadores, autarcas, empresários e dirigentes do terceiro setor envolvidos na construção do modelo colaborativo.
O autarca voltou ainda a reforçar a importância estratégica deste ecossistema: “Sabemos que não há comunidade próspera sem uma rede de cuidados eficaz; não há economia robusta sem ciência; não há coesão social sem proximidade; e não há futuro sustentável sem a capacidade de modernizar e antecipar desafios.” Para Ricardo Araújo, estas jornadas são não apenas um encontro anual, mas “um exercício de visão” para moldar um novo modelo regional de prestação de cuidados de saúde, assente na inovação, proximidade e humanização.





