A Muralha alerta para as responsabilidades do alargamento da área classificada
A Muralha, Associação de Guimarães para a defesa do património, lembra que é importante que o Centro Histórico seja capaz de conservar os edifícios e as suas vivências.
Considerando que o alargamento da área Património Mundial “traz à comunidade um acrescido orgulho no património que conservou ao longo de séculos”, a organização alerta que isso acarreta “um conjunto de responsabilidades para futuro na conservação e vivificação do
edificado e da história nele contida.”
Além da conservação dos edifícios, bem como “as vivências que os distinguem”, a associação vimaranense alerta que é necessário criar “uma estratégia que passe por criar condições para que os vimaranenses nele habitem, nele façam a sua vida, é, do nosso ponto de vista, importantíssimo para a afirmação da qualidade do nosso património”
A Muralha congratula-se com o feito e enaltece a “condução política e técnica do processo , nomeadamente todo o esquema participativo da discussão pública do Plano de Gestão 2021–2026 do Centro Histórico de Guimarães e Zona de Couros.”
Além disso, a associação destaca as preocupações que comunicou na discussão pública de 27 de maio de 2021, que, à luz da mesma, “valorizariam a classificação agora obtida”, nomeadamente a criação de um Plano de Salvaguarda e Proteção do Património Industrial, o estabelecimento de critérios de intervenção no património industrial, a preservação do contexto histórico das indústrias vimaranenses e a criação de de políticas para a fixação de pessoas na área classificada e na zona Tampão.
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