“A Música Começa na Capa” para visitar na Assembleia de Guimarães

Nas instalações da Assembleia de Guimarães, foi inaugurada a exposição “A Música Começa na Capa”, a primeira de um ciclo de três exposições dedicadas às capas de discos em vinil.

© CMG

Promovida pela Assembleia de Guimarães, esta iniciativa destaca a importância estética e musical das capas de discos, abordando diferentes estilos e períodos da história da música. No início da indústria musical, as embalagens tinham um caráter meramente funcional, mas rapidamente evoluíram para elementos visuais icónicos que transmitiam mensagens, estilos e até ideologias. Com a popularização do rock, as capas passaram a ser um símbolo de rebeldia e identidade cultural, tornando-se verdadeiros objetos de arte.

“Esta primeira mostra é dedicada às principais bandas das décadas de 1960 e 1970, que é precisamente a altura em que as capas dos discos deixam de ser meramente informativas, para passarem a ser uma afirmação estética, às vezes uma afirmação política”, disse ao Mais Guimarães Rui Vítor Costa, da Assembleia de Guimarães.

“Capas dos álbuns, desde Pink Floyd, David Bowie, Beatles, Zappa, Doors, etc., que foram bandas que, uns desde o início da carreira e outros a partir de uma determinada altura, começaram a fazer da edição dos discos também uma afirmação e uma diferenciação pela parte estética”, disse ainda.

A extinção do vinil, na prática, não é tão certa para Rui Vítor Costa que diz não ter dúvidas nenhumas de que “estamos a ver é o CD a desaparecer”. “Em qualquer uma destas grandes lojas comerciais de música, já se encontram mais vinil do que propriamente CD”.

O vimaranense espera mesmo que as pessoas passem pela Assembleia de Guimarães: “Aqui há muitas capas que merecem ser vistas ao pormenor, porque acabam por ter um conjunto de informações e até de mensagens que são bastante interessantes e que definem muito o que foi a estética pop e rock destas décadas”.

Esta exposição encerra a 21 de março, mas logo de seguida arranca outra, relacionada com punk e o post-punk, já com outra lógica de capas. “Esta segunda exposição é aquela que bate exatamente com a minha adolescência, até tenho mais com a segunda exposição uma ligação pessoal muito grande”. As exposições podem ser visitadas das 14h00 às 20h00.

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