A necessidade de qualificar e potenciar a economia, que esbarra na burocracia

Foi na Plataforma das Artes e Criatividade, que a Associação Empresarial de Guimarães assinalou o nono aniversário, com o Seminário Futuro Económico de Portugal – Desafios para 2025.

© Helena Lopes/Mais Guimarães

Num debate moderado pela jornalista Estela Machado, marcaram presença Fernando Medina, ex-ministro das Finanças, Carlos Cardoso, presidente da CIP – Confederação Empresarial de Portugal, e Miguel Pinto, Diretor Geral da Continental. Na plateia Domingos Bragança, autarca vimaranense, vereação, assim como os deputados na Assembleia da República, Ricardo Costa e Ricardo Araújo.

Rui Castro Dias, presidente da Associação Empresarial de Guimarães, que traçou como objetivo o “foco no apoio à formação 100% financiada”. “Temos já 1.300 horas de formação, vamos fazer um inquérito e apelo a todos que nos ajudem”, disse o responsável.

“A necessidade de modernizar as empresas, apostar na formação para aumentar também a produtividade é importante, mas isso exige financiamento”, afirmou Carlos Cardoso da CIP, que apontou à burocracia. “E muitas vezes nem é do Governo, é ao nível das autarquias. Eu tenho projetos que demoraram 10 anos nas câmaras (…) têm de passar e serem validados por umas 20 entidades”, disse ainda. Daí que a opinião tenha sido unânime: “É necessário um “Simplex Empresarial”.

A Inteligência Artificial, assunto inevitável, surge numa perspetiva positiva para as empresas mas, Miguel Pinto, da Continental, diz que “Portugal demora muito a agir, tem de ser mais rápido”.

Para Fernando Medina, ex-ministro das Finanças, “há um processo de transformação da economia portuguesa”, que tem na qualificação e formação uma expecativa de um caminho positivo.

Da plateia surgiu uma interpelação ao ex-ministro. “O Estado não desburocratiza e os impostos são insuportáveis”, disse. E a literacia financeira voltou à discussão por parte do mesmo empresário: “A literacia financeira nas escolas foi chumbada pela esquerda”. “Cinquenta por cento do meu lucro vai para o Estado”, disse ainda.

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