AAUMinho celebra mês do orgulho LGBTQIAP+ com programação diversificada
Da história, à arte, passando pela cultura, a celebração do Pride Month esteve disponível para toda a Comunidade Académica nos campi da Universidade do Minho.
No mês do orgulho LGBTQIAP+, a Associação Académica da Universidade do Minho (AAUMinho) assinala a data com uma programação diversificada, pelo segundo ano consecutivo. Da história, à arte, passando pela cultura, a celebração do Pride Month esteve disponível para toda a Comunidade Académica nos campi da Universidade do Minho.
O principal objetivo da atuação da AAUMinho prendeu-se em “contribuir para a inclusão social e académica sem preconceitos”, ao mesmo tempo que a comunidade académica teve a oportunidade de reforçar o seu sentimento de luta e reivindicar a igualdade de direitos, declarou Mariana Monteiro, vice-presidente do departamento social da associação.
De maneira a dar a conhecer as diferentes bandeiras da população LGBTQIAP+ e as suas respetivas histórias, na primeira quinzena do mês decorreu a exposição “Uma comunidade: muitas representações”, nos campi de Gualtar e de Azurém da Universidade do Minho. Rita Ribeiro, diretora de sociedade do departamento social da AAUMinho, explicou que o título “pretende ilustrar que apesar de todas as comunidades se inserirem na grande LGBTQIAP+, cada uma das letras representa pessoas diferentes que merecem ser reconhecidas”.
Ao lado das exposições encontrava-se a Wall of Pride, espaço onde qualquer membro da academia minhota podia deixar uma mensagem de apoio ou de orgulho à comunidade em questão.
A arte também teve lugar na programação do Pride Month, através do concurso “Proud Sticker”. Durante todo o mês, os mais criativos puderam inscrever-se no concurso e elaborar o design de um autocolante, a ser distribuído no dia 10 de julho, na Marcha pelos Direitos LGBTQIAP+, em Braga. A atividade demonstrou que a arte também é uma forma de luta e de apoio.
Apesar de o mês de junho já ter terminado, este domingo, 10 de julho, realiza-se a última iniciativa desta programação. A Marcha pelos Direitos LGBTQIAP+, sob a organização do coletivo “Braga Fora do Armário”, pretende reivindicar direitos, igualdade e liberdade e lutar contra qualquer preconceito ou opressão sofrida pela população LGBTQIAP+. O lema deste ano é “Não ficou tudo bem!”, evidenciando, principalmente, as dificuldades sentidas no período pós-pandemia.
Relativamente às propostas culturais, semanalmente, a AAUMinho interagiu com os seus seguidores no Instagram. Da sétima arte, à literatura, passando pela música, foram partilhadas cerca de vinte sugestões associadas ao orgulho LGBTQIAP+.
Tal como Rita Ribeiro afirmou, “informar e educar é uma das melhores maneiras de mudar mentalidades” e os geradores da mudança são os “adultos do amanhã, responsáveis pela reafirmação ou fim dos estereótipos ou desvantagens que esta comunidade sofre”.
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