Adelina Paula Pinto quer mais alunos no profissional

"Havia alunos de Guimarães que nunca tinham entrado no Castelo"

Alunos-barra

Passados quatro anos sobre a aprovação do Projeto Educativo Municipal, o Conselho Municipal de Educação fez o balanço e a vereadora com o pelouro, Adelina Paula Pinto, fez a síntese desta avaliação, na reunião de Câmara de segunda-feira, dia 3 de maio. Bom resultados no indicador equidade são positivos, mas estão a faltar alunos no ensino profissional.

Foto: DR

O Projeto Educativo Municipal foi aprovado em 2016, “ele é a base de tudo aquilo que fazemos e, quatro anos volvidos, é altura de fazermos a avaliação”.

“O que fizemos foi ‘uma prestação de contas’ ao órgão responsável que é o Conselho Municipal de Educação, sobre aquilo que estava escrito no documento”.

A vereadora destacou a ligação à educação ambiental e deu exemplos como o eco-parlamento, o “Ave para todos”, ou o Eco-Escolas.

“Outro eixo tinha a ver com a questão patrimonial, em que nós sentíamos em Guimarães esta particularidade de sermos Património da Humanidade e as nossas crianças, nomeadamente as mais afastadas dos centro da cidade, não o sabiam. Hoje todas as nossas crianças tem a oportunidade de fazer estas visitas (Castelo de Guimarães, Paço dos Duques, Casa da Memória, Centro Internacional de Artes José de Guimarães)”, reforçou Adelina Paula Pinto.

A vereadora destacou ainda a importância que teve, durante a pandemia, o facto de as crianças de Guimarães estarem já habituadas a trabalhar com várias plataformas. “Ajudou muito no ensino à distância”, explica a vereadora.

Adelina Paula Pinto salienta a validação pela Universidade do Minho, pelo coordenador do Programa Nacional de Promoção do Sucesso Escolar, José Verdasca e pelas Associações de Pais, do cumprimento dos objetivos do Projeto Educativo Municipal e do perfil do aluno previsto nesse Projeto.

A vereadora chamou particular atenção para o novo indicador de equidade. “Um aluno com escalão A ou B, tem muito mais hipóteses de ter sucesso em Guimarães que noutro concelho a nível nacional”, afirma a vereadora. No 3º ciclo estamos acima do da média, mas temos números muito superiores aos nacionais em todos os níveis de ensino”.

Adelina Paula Pinto deteta como fragilidade o facto de o concelho não cumprir a meta de 50% de alunos no ensino profissional. “O ensino profissional continua a ser visto como um ensino de segunda, o que não é verdade. Pelo contrário, um aluno que termina o ensino profissional tem muito mais competências para integrar o mercado de trabalho do que outro”.

A vereadora reconhece como uma dificuldade a falta de orientação vocacional no ano passado, quando os alunos foram mandados para casa e não houve exames do nono ano. “Houve uma grande redução do número de alunos no ensino profissional. Isto faz com que depois o insucesso nos cursos cientifico-humanistas seja muito maior. Há um grande número de alunos que estão nestes cursos por falta de orientação vocacional, alguns deles deviam estar no profissional”, conclui Adelina Paula Pinto.

Estes números do indicador de equidade referem-se ao período antes da pandemia. A vereadora afirmou a esperança de que as medidas implementadas para minorar os efeitos das medidas de contenção permitam manter o bom desempenho do concelho.

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