Alunos da Escola de São Torcato arrancam terceiro período em instalações provisórias
Vânia Dias da Silva denuncia preocupação da comunidade escolar.
Depois de na passada reunião do executivo municipal Domingos Bragança ter garantido que as obras na EB 2,3 de São Torcato deveriam começar em breve e que os alunos retomariam, provavelmente, as atividades letivas no Verbo Divino, Vânia Dias da Silva denunciou hoje algumas preocupações da comunidade escolar.
A vereadora da Coligação Juntos por Guimarães questionou o presidente da Câmara Municipal sobre a data efetiva para o início das obras, bem como o local escolhido para a continuidade das atividades letivas.
“Agora que o concurso finalmente foi adjudicado, pensávamos que as obras arrancariam rapidamente e que estaria tudo resolvido a montante disso. Ou seja, todo a planeamento que era necessário fazer para que os alunos continuassem a ter aulas”, explicou em declarações aos jornalistas.
Vânia Dias da Silva vincou que “este é um processo que se arrasta há demasiado tempo” e que “as famílias precisam de saber com aquilo que podem contar”.
Na sua perspetiva, sendo este um projeto já com longos anos de desenvolvimento, a autarquia deveria ter sido mais célere a arranjar uma solução.
O edil vimaranense adiantou que a recetividade do Verbo Divino não têm sido a esperada, apesar das negociações ainda não terem terminado. “Esta é a solução A, mas a Câmara tem solução B e C, se for necessário”, referiu Bragança, sem adiantar quais são as localizações alternativas.
O autarca garantiu que a vereadora da Educação, Adelina Paula Pinto, que ocupa simultaneamente o cargo de vice-presidente da autarquia, tem realizado um trabalho de proximidade com a comunidade escolar e está ao corrente das suas preocupações. O terceiro período do ano letivo já deverá ter início na localização alternativa, assegurou.
“O Verbo divino tem poder de decisão porque é proprietário do imóvel. Queremos alugar, mas está a tardar a resposta”, afirmou durante a reunião do executivo.
Mais tarde, em declarações à imprensa, admitiu que “tem havido um desencontro com a direção do Verbo Divino” e que “esperava uma atitude mais colaborativa”.
O valor pago pela autarquia durante o tempo de pandemia parece não estar a ser suficiente para o Verbo Divino, o que deverá resultar em novas negociações. Ainda assim, “pode ser a Câmara a já não querer o Verbo Divino no futuro”, salvaguardou Domingos Bragança.
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