Ano novo traz aumento dos preços nos bens e serviços essenciais
Os gastos com a alimentação vão subir, de uma forma geral, em 2025, pressionados pelo aumento dos custos dos fatores de produção, como matérias-primas ou energia, ou do salário mínimo nacional.
O preço do leite e dos produtos lácteos registou um aumento ao longo 2024 e no próximo ano a trajetória deverá manter-se. Pelo menos, essa é a projeção da Federação Nacional das Cooperativas de Produtores de Leite (Fenelac) partilhada com a Lusa. Além do leite, esperam-se aumentos também no queijo, manteiga e natas.
O preço do pão também deverá voltar a subir em 2023, em função do aumento dos custos das matérias-primas e da energia, mas também impactado pela atualização do salário mínimo nacional, segundo as perspetivas da Associação do Comércio e da Indústria da Panificação (ACIP), em resposta à Lusa.
O café será outro dos produtos que vai aumentar no próximo ano. Depois de o preço do grão ter atingido o nível mais alto de sempre nos mercados internacionais, este ano, as marcas de café estão a considerar aumentar os preços em 2025. Os motivos são variados. Sejam ambientais – a falta de chuva tem prejudicado as produções no Brasil e no Vietname – ou legislativas – a União Europeia adotou novas regras de combate à desflorestação, a nível mundial –, o mais certo será que os consumidores sintam um acréscimo nos preços, seja nos estabelecimentos comerciais ou nos supermercados.
A partir do dia 01 de janeiro, os senhorios vão ter a liberdade de aumentar as rendas em 2,16%. Apesar do novo aumento, trata-se de um abrandamento em relação aos últimos dois anos, em que a escalada da inflação levou mesmo o Governo a impor travões. Mas com o fim dos travões, as subidas podem subir até 11% em 2025. Assim, no próximo ano, embora as rendas possam aumentar até 2,16%, se o senhorio não tiver atualizado a renda nos últimos três anos, pode aplicar os coeficientes de atualização desses anos resultando num aumento de 11,1%.
Viajar nas autoestradas nacionais também vai ficar mais caro . As taxas das portagens vão subir 2,21% a 1 de janeiro de 2025. O valor é apurado pela taxa inflação referente ao mês de outubro para o continente que se fixou em 2,11%, a que se soma 0,1% de compensação às concessionárias.
Nas telecomunicações, a Meo vai aumentar preços em janeiro de 2025. Em sentido contrário, a Nos promete não mexer na tabela de preços em 2025.
Na água e nos resíduos, a tendência é mesmo de subida, embora os tarifários ainda não estejam finalizados. Espera-se que aumentos no abastecimento de água, em média, se situem entre os 2,1% (entidades municipais) e 4,4% (concessões), enquanto no saneamento estarão entre os 5,9% (concessões) e os 6,4% (entidades municipais), consoante o tipo de entidade gestora (de gestão municipal ou em regime de concessão).
Na gestão dos resíduos urbanos, que está integrada na conta da água, as subidas devem posicionar-se entre os 4,8% e os 11,4%, novamente dependendo da entidade gestora em questão – nos regimes de concessão, o aumento é mais baixo.
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