António Leite: “A feira faz parte de uma série de iniciativas para quem quer estar no mercado internacional”
A Lumatex é uma das 38 empresas vimaranenses que participará na edição 2025 da Feira Heimtextil, uma das maiores e mais relevantes mostras internacionais do setor de têxteis para o lar, que decorre entre 14 e 17 de janeiro, em Frankfurt, na Alemanha.

Ao longo dos anos, Frankfurt tem sido um ponto de encontro fundamental para empresas de todo o mundo, incluindo várias empresas vimaranenses que se destacam neste segmento. A Lumatex, uma das empresas participantes, está presente na Heimtextil há 35 anos, o que reflete a importância histórica da feira para o crescimento e a visibilidade da empresa.
Em conversa com o Mais Guimarães, António Leite, administrador da Lumatex, admite que a presença nesta feira não só garante visibilidade internacional, mas também fortalece a imagem da empresa. “Esta feira é fulcral, no fundo, é um ponto de encontro.” Apesar das encomendas resultantes diretamente da feira terem diminuído ao longo dos anos, acredita que este é um momento importante para reforçar a presença da empresa no mercado global. “Até há dez anos atrás a presença na feira era suficiente para encher a carteira de encomendas de meio ano. Hoje em dia, já não é assim. É necessário fazer um trabalho complementar com visitas aos clientes, envio de amostras e videoconferências. Há muitos anos vínhamos cá para fazer encomendas, agora, apesar de fazermos pontualmente, é mais para mostrarmos que estamos vivos e que continuamos a criar. E também é importante até por uma questão de imagem“.
Num cenário global marcado por incertezas políticas e económicas, como as tensões relacionadas com conflitos internacionais e os efeitos das políticas de Donald Trump, o otimismo ainda prevalece. António Leite está confiante para a edição de 2025, acreditando que, apesar dos desafios globais, as oportunidades de crescimento continuam a existir. “Eu penso que vai ser um ano bom e estou com bastantes expectativas”.
Quanto à afluência de visitantes, confere ter diminuído e garante que as empresas precisam de adotar uma abordagem mais proativa.”Não podemos pensar que vamos sair de lá com a carteira cheia de encomendas. Temos de ser diligentes. Os tempos são difíceis, a concorrência está maior, a produção aumenta e o mercado comprador diminui, por isso temos de ser mais diligentes”.
Embora o panorama atual seja desafiador, com um mercado mais competitivo e exigente, a presença na feira continua a ser uma oportunidade vital para fortalecer laços comerciais e manter a visibilidade no mercado internacional, como bem aponta António Leite, que diz que “a feira faz parte de uma série de iniciativas que qualquer empresa que queira estar no mercado internacional tem de tomar”.
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