António Miguel Cardoso: “Não beneficia o desporto e não beneficia o futebol e todos os valores que queremos transmitir”

António Miguel Cardoso criticou a atuação das forças de segurança para com os adeptos vitorianos no final do jogo.

© Vitória SC

António Miguel Cardoso, presidente do Vitória Sport Clube, pronunciou-se no fim do encontro no Estádio CD Aves relativamente à atuação das forças de segurança.

“Todos gostamos de vir ao futebol e todos gostamos deste desporto e do espetáculo. Vimos crianças e famílias, no final do jogo, a levarem com bastonadas sem qualquer motivo aparente. Isto aconteceu na bancada e eu presenciei. Vi crianças e mulheres a chorar. Sei também, pelos relatos dos nossos sócios, que voltaram a levar com bastonadas da GNR quando se dirigiam para os seus carros. Todos queremos que os nossos estádios estejam cheios e todos sabemos que o Vitória promove isso: espetáculo e desporto. Não podemos permitir que isto aconteça nos recintos em Portugal”, confessa.

O  presidente vitoriano ressalva ainda que o incidente não deve ser confundido com a vitória do AVS em campo, mas sim como uma questão de comportamento inadequado por parte das forças de segurança. “Não beneficia o desporto e não beneficia o futebol e todos os valores que queremos transmitir. Tenho pena, repito. Quero lamentar toda a situação.  É óbvio que vamos defender os nossos sócios e as pessoas que gostam de desporto. Vamos até às últimas consequências para que estas situações não se repitam. Isto aplica-se a qualquer jogo de futebol em Portugal. Seja o Vitória ou outro clube. Nada tem a ver com o AVS, que ganhou o jogo e lutou para isso”.

O responsável máximo vitoriano admite ainda que fará os possíveis para que este género de situações não voltem a acontecer. “No desporto, temos de nos saber comportar. Todos os agentes desportivos têm de se saber comportar. Admito que o guarda-redes do AVS possa ter feito algum gesto aos nossos sócios. Admito também que os nossos sócios não tenham gostado e é normal. É preciso parar e ter alguma tranquilidade para não se entrar de forma direta e abrupta no espaço dos sócios e dos adeptos. Portanto, o que originou a situação, neste caso, foi uma falta de bom-senso e equilíbrio relativamente ao que pretendemos na nossa sociedade”, conclui.

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