ASSEMBLEIA MUNICIPAL SEM NOVIDADES

A Assembleia Municipal, que se realizou esta sexta-feira, 30, foi [...]

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A Assembleia Municipal, que se realizou esta sexta-feira, 30, foi marcada por cinco horas de debate sobre temas já repetidamente tratados em edições anteriores. A utilização de carros da autarquia para fins privados por parte dos vereadores do executivo municipal, o processo da Ecoibéria e a transação da Torre da Alfândega marcaram a discussão entre os deputados municipal.Carros não são para uso pessoal, diz CDS

Não é a primeira vez que a oposição faz reparos à utilização de automóveis da autarquia para fins pessoais. A essa crítica, numa outra Assembleia Municipal, Domingos Bragança já tinha dito que não ia parar com essa política. É que os vereadores têm direito também a motorista para deslocações de serviço e o presidente da Câmara quer os seus colaboradores disponíveis 24 horas por dia, sete dias por semana, sem recurso a motorista. Por isso, é que disponibiliza aos vereadores viatura do município. Na sua tese, Ângela Oliveira anunciou que vai pedir “informação precisa sobre quem usa que carros e a despesa do mandato relativo a cada viatura e a aprovação imediata de um novo Regulamento que seja claro, transparente e que cumpra a lei”. Exige ainda que “seja refletida no processamento do salário de quem dela tem beneficiado”.

Oposição volta a criticar números da Vimágua

A compra do edifício da Vimágua por parte desta empresa municipal voltou a ser debatida em Assembleia Municipal. Daniel Rodrigues, social-democrata da Coligação Juntos por Guimarães, repetiu as críticas feitas pelo centrista Monteiro de Castro na reunião de Câmara de 28 de julho: a Vimágua já pagou quase 2,5 milhões em rendas e, agora, vai comprar o edifício por 2,7 milhões. A oposição considera o “negócio ruinoso” na medida em que a empresa vai pagar a infraestrutura duas vezes. Armindo Costa e Silva, presidente da Vimágua e da concelhia do PS, respondeu que há 12 anos, quando se arrendou o edifício, havia outras prioridades como “combater o nível de cobertura de água e saneamento reduzido”. Além disso, “contrair um empréstimo aumentava o endividamento municipal, retirando capacidade de investimento noutras áreas”.

Cirilo não gostou que concelhia do PS usasse e-mails pessoais

O deputado social-democrata, Luís Cirilo, arrancou a Assembleia Municipal com a denúncia de que Federação Distrital de Braga do PS enviou convites para eventos também aos deputados municipais do PSD. Disse que se trata de uma “situação grave” e lançou suspeitas sobre a secretaria da Assembleia Municipal, que terá cedido os endereços pessoais de correio eletrónico de todos os deputados à estrutura socialista. Luís Cirilo mencionou que o líder distrital do PS, Joaquim Barreto, já pediu desculpas, apesar do social-democrata insistir no apuramento de responsabilidades. O presidente da Mesa da Assembleia Municipal, António Magalhães, prometeu que vai tentar apurar o que se passou, demarcando-se a si e aos serviços da Assembleia Municipal de qualquer responsabilidade.

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