Associação apresenta pacote de medidas para apoiar negócios, numa altura em que se prevê a degradação do tecido económico local.

A Associação Vimaranense de Hotelaria (AVH) crê que é possível “empreender esforços adicionais de cariz mais imediato” para atenuar a “catástrofe iminente” que o surto da Covid-19 provocará, principalmente a nível local. Por isso, e através de comunicado, a AVH divulgou uma série de medidas “vitais para a sobrevivência do setor da hotelaria e restauração em Guimarães”.

Primeiro, a associação sugere a isenção do pagamento do fornecimento de água, uma vez que “a prorrogação do pagamento” e “a suspensão dos cortes do mesmo serviço” revelam-se “insuficientes para acautelar as necessidades das empresas do setor”. De igual modo, a AVH expõe que “o mesmo raciocínio deve ser aplicado ao pagamento das taxas de resíduos”, bem como à taxa de ocupação da via pública e de taxa de publicidade. A isenção do pagamento de IMI é também uma das medidas sugeridas pela AVH, uma vez que muitas são as empresas com espaços arrendados e que terão dificuldades em cumprir com esse pagamento: “Embora cientes de que é uma matéria do foro privado, estamos certos de que o Município poderá influenciar positivamente as negociações isentando do pagamento do IMI referente a 2019 os senhorios que concedam facilidades às empresas do sector durante o corrente ano”, lê-se no comunicado. Por fim, a AVH apela ao reforço do patrulhamento, uma vez que “existem já denúncias de assaltos e tentativas de assalto a estabelecimentos associados”.

“Ninguém duvida que o impacto da presente crise sanitária na economia será devastador. Resta apenas saber a extensão que terá. Estamos, por isso, convencidos de que as empresas do setor deverão preparar-se também para o período pós-contenção, que se avizinha grave e austero”, sublinha a AVH no comunicado divulgado.