Da Quaresma à Páscoa - 4 a 20 de Abril
Basílica de S. Pedro assinalou 274 anos com Relógio Carrilhão recuperado

A comemoração dos 274 anos da elevação da Basílica Maior da Igreja de São Pedro, situada no Largo do Toural, ficou marcada este ano pela inauguração do restauro do Relógio Carrilhão da Basílica de São Pedro.

© Eliseu Sampaio / Mais Guimarães

Para a recuperação da máquina, desativada há uns anos, criada em 1948, foi necessário desmontar, limpar, pintar, voltar a montar e lubrificar. Até pode parecer fácil, mas dada a antiguidade da peça, o processo é moroso e minucioso. Agora o Relógio Carrilhão pode ser visitado na Basílica de S. Pedro. Uma satisfação notória para José Silvino, pároco e Juiz da Irmandade de S. Pedro. “Este é o culminar de um grande percurso, um grande caminho, um grande processo, onde quem espera, desespera, mas também quem espera, sempre alcança”, disse José Silvino, destacando o papel importante que José Arantes, elemento da Irmandade, teve na parte de obra.

“Recuperar património, acho que é uma obrigação de todos os cidadãos, daqueles que podem participar. Quando a Irmandade se propôs recuperar o Relógio da Torre, pedimos a colaboração da Câmara Municipal, que aceitou e tenho que agradecer à vereadora Paula Oliveira, que foi muito importante”. E continuou: “A primeira fase era terminar a recuperação do relógio antes do Natal, um objetivo extremamente difícil, conseguimos a 19 de dezembro. A segunda fase foi mais complexa, porque encontrámos as plataformas de acesso ao relógio irrecuperáveis, o que levou à colocação de andaimes, num processo mais complexo”. José Arantes referiu que “o património tem de perdurar” e que acredita que o que está feito vai durar pelo menos mais de 170 anos”.

© Eliseu Sampaio / Mais Guimarães

Coube à vereadora Paula Oliveira representar a autarquia nesta cerimónia, onde demonstrou “gratidão à Irmandade de S. Pedro por recuperar um património que é de todos, é património mundial”. “É uma responsabilidade que é de todos, herdarmos um património, valorizar o passado, que nos permite compreender, conhecer e perceber o presente, e todos temos a responsabilidade no legado do património, assim como naquilo que vamos deixar para as gerações vindouras”, acrescentou. O momento contou com concerto oração pelo padre Jesuíta Duarte Rosado.

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