A inauguração da nova valência do polo de Guimarães da Universidade do Minho (UM) decorreu esta manhã, com as presenças do reitor, António Cunha, da Secretária de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Maria Fernanda Rollo, e do presidente da Câmara Municipal de Guimarães, Domingos Bragança.A nova biblioteca da UM, a funcionar em pleno desde o início do ano letivo, foi hoje inaugurada, com os presentes a destacarem a vocação “humana” do novo edifício de sete pisos, que alberga 400 lugares de trabalho e de estudo, além do arquivo bibliográfico.

O reitor da instituição de Ensino Superior realçou que o novo espaço permite o desenvolvimento educativo dos alunos, “seja em grupo”, “seja individualmente”, dizendo ainda ser um exemplo do “acesso aberto” que se pretende para a educação, ao estar disponível “24 horas por dia e sete dias por semana”.

“Um dos meus desportos favoritos é passar aqui à uma ou duas da manhã e ver os estudantes. Nunca vi a casa vazia. Há sempre alguém a estudar, o que é notável”, sublinhou António Cunha.

A Secretária de Estado responsável pelo Ensino Superior, Maria Fernanda Rollo, mencionou também a necessidade de abertura do conhecimento à comunidade, vincando que a questão vai além do “acesso”, e sugeriu que o cruzamento entre espaços universitários e espaços autárquicos pode ser uma solução.

“O saber é um bem público e tem de estar aberto a todos e acessível. É muito difícil impedir o acesso a uma pessoa que queira mesmo aprender”, comentou.

Já o vice-reitor, Rui Vieira de Castro, disse ser necessário valorizar tanto a “linha analógica”, como a “linha digital” para melhorar o “serviço” a todos os que utilizem o edifício com 2.800 metros quadrados, dotado de computadores, de um estúdio de fotografia e vídeo e também de um espaço de impressão 3D, além dos livros e documentos que integram o arquivo.