Câmara de Guimarães vai propor modelo de co-gestão ao Ministério da Cultura

Paulo Lopes Silva considera que a Câmara tem “capacidade técnica” demonstrada pela gestão do bem patrimonial vimaranense, já há mais de duas décadas.

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O Paço dos Duques de Bragança, o Castelo de Guimarães e o Museu Alberto Sampaio, atualmente sob a alçada da Direção Regional de Cultura do Norte, vão integrar a empresa pública Museus e Monumentos de Portugal que assumirá a sua gestão.

© Cláudia Crespo / Mais Guimarães

Questionado sobre esta reestruturação, Paulo Lopes Silva, vereador da Cultura na Câmara Municipal de Guimarães, lembrou que “o município Guimarães já ao longo de vários anos tem demonstrado vontade de ajudar na gestão dos equipamentos, quer seja pela gestão direta, quer seja pelo modelo de co-gestão”.

Paulo Lopes Silva considera que a Câmara tem “capacidade técnica” demonstrada pela gestão do bem patrimonial vimaranense, já há mais de duas décadas, e, portanto, tem a expectativa de poder trabalhar “os objetivos em comum com o Ministério da Cultura”.

O vereador refere ainda que “a leitura que é feita neste momento sobre o decreto da reorganização é que os monumentos e museus vimaranenses se encontram numa situação de exceção e que são salvaguardados do ponto de vista central”.

Assim, e de forma a “criar uma verdadeira rede de equipamentos culturais onde todos eles sejam geridos de forma concertada”, a Câmara mantém a vontade de reabrir um modelo de gestão partilhada. Para isso, encontra-se já a preparar um projeto de modelo de co-gestão para apresentar ao Ministério da Cultura, que deverá ser entregue até ao final do ano, antes do decreto entrar em vigor.

Relativamente a uma possível “perda de identidade” que possa advir da futura gestão centralizada, o vereador diz considerar que “essa não é uma questão em cima da mesa” caso exista o “cuidado de dar autonomia à gestão local”.

“Quanto mais aproximada estiver todos os vários patamares de gestão destes equipamentos, mais salvaguardada está a proximidade e capacidade de atenção aos equipamentos”, concluiu em declarações ao Mais Guimarães.

Recorde-se que com este novo modelo, o Governo aponta como vantagem o facto de os monumentos e museus poderem atrair mais recursos, programar plurianualmente e internacionalizar as suas coleções.

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