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CDU reuniu com PSP: “A segurança pública não pode ser utilizada com objetivos de afirmação política”

Para discutir aspetos sobre a segurança no concelho e a possibilidade da instalação de videovigilância nas ruas da cidade.

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Uma comitiva da CDU, composta por Torcato Ribeiro, eleito na Assembleia Municipal de Guimarães, e Mariana Silva, da Comissão Executiva do Partido Ecologista Os Verdes, reuniu com a PSP no sentido de discutir aspetos sobre a segurança no concelho e a possibilidade da instalação de videovigilância nas ruas da cidade.

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A CDU reitera que “uma matéria como a segurança pública não pode ser utilizada com objetivos de afirmação política, com o agigantamento de casos isolados e a instrumentalização da percepção de insegurança que possa existir”.

O partido destaca “a confirmação de que os números acerca da segurança em Guimarães demonstram que vivemos numa cidade segura, em que os casos de criminalidade sofreram um decréscimo”. Neste sentido, escrevem em comunicado, “o trabalho efetuado por estes efetivos de segurança pública é de valorizar e, por isso, é necessário sobretudo garantir que os meios humanos e materiais necessários estão à disposição daqueles que diariamente se dedicam à segurança dos vimaranenses e de quem visita o concelho”.

Esta é uma matéria, acreditam, que reclama uma “atenção cuidada e um debate sério e objetivo” e frisam que isso “não se tem verificado”. Lembram, por isso, os presidentes de Câmara de Braga, Guimarães e de Vila Nova de Famalicão que já fizeram diversos anúncios sobre o assunto, sem ter havido “discussão em sede de reuniões dos executivos e assembleias municipais”.

Sobre a instalação de videovigilância nas ruas da cidade, adiantam que “não é conhecido qualquer estudo que fundamente esta opção” e, por isso, não se sabe “se há mais benefícios ou malefícios resultantes da implementação de um sistema deste tipo e sobre a sua real eficácia”.

O debate a realizar implica, na perspetiva da CDU, “a avaliação do reforço que se impõe concretizar dos meios materiais e humanos que PSP e GNR têm ao dispor, seja o número de efectivos, as suas condições de trabalho e carreiras, viaturas disponíveis e instalações”. Entre outras coisas, acrescentam, “também os termos da legislação que se relaciona com zonas de diversão noturna e a sua aplicação nestes concelhos e o envolvimento da Comissão Nacional de Proteção de Dados e outros organismos cujas competências se relacionam com esta questão”.

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