César Teixeira: “Hoje os valores de abril estão a ser atacados na Europa”

“Esta crise internacional fez cair a máscara a todos aqueles que se apropriam de abril no verbo mas dele se distanciam na prática”, disse César Teixeira.

César Teixeira barra

A Invasão russa à Ucrânia, que decorre desde 24 de fevereiro, foi um dos temas que marcou os discursos políticos nesta sessão solene comemorativa do 25 de abril.

Num dos discursos mais aplaudidos da sessão, César Teixeira, pelo PSD, disse que o “ataque aos valores de abril fez-se, e faz-se também desde 24 de fevereiro de 2022, no ataque à Ucrânia”, pelo regime “belicista, imperialista e autoritário de Vladimir Putin”, considerando que “quem está contra a luta da Ucrânia não é democrata”, numa crítica à posição assumida em Portugal pelo PCP, que não condenou a invasão russa à Ucrânia.

© Eliseu Sampaio / Mais Guimarães

César Teixeira apelidou-os de “velhos saudosos do pacto de Varsóvia”, acusando-os de estarem “cegos pelos estilhaços da cortina de ferro erguida pelo regime soviético e simbolizada em novembro de 1989 com a queda do muro de Berlim e pela libertação dos povos da europa oriental”.

Um pouco por todo o país, disse César Teixeira, “em sessões como estas é fundamental manifestarmos a nossa solidariedade para com o Povo Ucraniano. Que os ideais de que marcaram abril os inspirem na sua luta pela democracia e liberdade. Pela sua sobrevivência enquanto país independente”.

O social democrata disse ainda que “mais do que fazer juras de amor eterno ao abril, é necessário praticar abril. Com atos, práticas e deliberações. Palavras leva-as o vento. Os atos ficam com quem os pratica”, referiu.

“Esta crise internacional fez cair a máscara a todos aqueles que se apropriam de abril no verbo mas dele se distanciam na prática”

César Teixeira, deputado municipal pelo PSD

A nível interno, César Teixeira lembrou que o PCP integrou, recentemente, o “arco da governação” no entendimento com o Partido Socialista, até às eleições legislativas de 30 de janeiro deste ano, questionando o modo como se colocaria Portugal no contexto internacional, acaso a chamada geringonça estivesse neste contexto internacional no poder.

César Teixeira criticou ainda o “Estado predador” que governa Portugal, e que “sobrevive graças à carga fiscal que teima em não diminuir. Que empobrece a sociedade geradora de recursos. Que limita e dificulta o empreendedorismo. Que ao empobrecer e limitar a sociedade torna-a mais carente. Mais necessitada dos poderes públicos. E assim entramos no círculo vicioso”. Para o social democrata, “quebrar este círculo vicioso é fundamental, de modo a construirmos uma sociedade mais livre e responsável”.

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