Cidade-berço acolheu a primeira edição dos Encontros da Economia

A primeira edição dos Encontros da Economia, dedicada ao tema “Indústria 4.0 e os desafios da internacionalização”, reuniu membros do Governo, organismos do Estado, empresários e associações.

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Na tarde de sexta-feira, 05 de maio, no auditório do Teatro Jordão, teve lugar a primeira edição dos Encontros da Economia, uma iniciativa do Ministério da Economia e do Mar, apoiada pelo Município de Guimarães, que teve como organizador o Banco Português de Fomento.

O evento contou com a presença de António Costa Silva, ministro da Economia e do Mar, Pedro Cilínio, secretário de Estado da Economia, e José Maria Costa, secretário de Estado do Mar, entre outras individualidades.

Para António Costa Silva, a realização da primeira edição dos Encontros da Economia na região permite que os organismos do Estado “identifiquem problemas para que sejam encontradas soluções”. O ministro da Economia e do Mar disse acreditar profundamente na potencialidade de um Quadrilátero Industrial constituído por Guimarães, Braga, Famalicão e Barcelos, e lembrou que “os países mais avançados do mundo têm um sistema industrial forte”.

A importância da região foi também evidenciada por Maria Celeste Hagatong, presidente do Conselho de Administração do Banco Português de Fomento, quando disse que “uma das bases mais importantes da atuação do Banco de Fomento é o Norte”.

Maria Celeste Hagatong fez saber que a instituição a que preside, criada há dois anos, dispõe de instrumentos de capital e quase capital, bem como de acessos a fundos de risco, Venture Capital, de apoio a startups. Segundo a presidente do Banco Português de Fomento, é esperada, muito em breve, a transferência dos seguros de crédito com garantias do Estado para o BPF, facto que vem aumentar o portefólio de serviços prestados aos empresários.

Na sua intervenção, Domingos Bragança, o presidente da Câmara Municipal, referiu estarmos a viver um “momento muito importante enquanto coletivo, que requer o melhor e o maior entusiasmo de todos nós, e disse que revolução tecnológica digital que vivemos na atualidade, baseada na intensidade de  conhecimento, permitir-nos-á encontrar as melhores soluções para as oportunidades excecionais de consolidação e crescimento deste polígono industrial, dos mais importantes do País, que é o Quadrilátero Urbano”, uma região do país que, defendeu Domingos Bragança, é “geradora de grande parte da riqueza nacional”. 

Após as intervenções protocolares, houve lugar a pitches de apresentação de três startups e realizaram-se dois painéis de discussão sobre a Indústria 4.0 e os desafios da internacionalização e Oportunidades de Financiamento, que tiveram a participação de vários convidados ligados a diversas instituições, como o AICEP, AEMinho, APICAPPS, Banco Português de Fomento, COMPETE 2030, IAPMEI, Turismo de Portugal e CCDR-N.

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