CIM do Ave aprova Plano e Orçamento 2025 no valor de 27,5 milhões de euros

O documento prioriza transportes públicos, educação inclusiva, sustentabilidade ambiental e vigilância florestal. Votação foi unânime.

© CIM do Ave

O Plano de Atividades e Orçamento da Comunidade Intermunicipal do Ave (CIM do Ave) para 2025 foi aprovado por unanimidade, no sábado, dia 14, em Assembleia Intermunicipal, que esteve reunida em Guimarães. O documento prevê um orçamento de 27,47 milhões de euros, um aumento de 4,49% em relação ao ano anterior.

Um reforço orçamental atribuído “à maior quantidade de transferências correntes para os municípios, particularmente para projetos como o “RecolhaBio”, e à estabilização das funções da Autoridade de Transportes”, refere a CIM do Ave. Além disso, estão também em causa as “candidaturas bem-sucedidas a fundos comunitários, contexto em que ressalta a Cooperação Territorial Europeia, resultante da estratégia de diversificação de fontes de financiamento”.

A maior parte do orçamento destina-se à Autoridade Intermunicipal de Transportes (AIT), um organismo criado para gerir, coordenar e regular o sistema de transporte público inter-regional, intermunicipal e ainda os serviços municipais de Cabeceiras de Basto, Fafe, Guimarães, Mondim de Basto, Póvoa de Lanhoso, Vieira do Minho, Vila Nova de Famalicão e Vizela.

“Espera-se que, em 2025, a AIT, que funciona como intermediária entre os operadores de transporte, os municípios e os cidadãos, impacte diretamente mais de 100 mil utilizadores regulares de transporte público, com medidas de expansão de linhas, melhorias na infraestrutura e incentivos tarifários. Estas ações não só promovem a inclusão social, como contribuem para a redução das emissões de carbono e a transição para uma mobilidade mais sustentável”, assinala a CIM do Ave.

© CIM do Ave

Na apresentação do Plano de Atividades e Orçamento para 2025, numa sessão que teve lugar no Teatro Jordão, Marta Coutada, primeira secretária executiva da CIM do Ave, salientou mais três projectos inscritos no documento, designadamente o projeto de implementação de videovigilância florestal, o “RecolhaBio” e o PIPSE EducAve – “Leave no One Behind”.

Este projeto de promoção do sucesso escolar abarca os oitos municípios e destina-se a alunos de grupos vulneráveis, incluindo aqueles com necessidades educativas especiais, oriundos de minorias ou em situações de risco.

O PIPSE EducAve – “Leave no One Behind”, visa criar uma rede educativa intermunicipal, capacitando docentes e comunidades para promover ambientes de aprendizagem inclusivos e saudáveis, tem uma dotação orçamental de cerca de 1,3 milhões para os três anos letivos da sua execução (2024-2027), contando com 368.525 euros em 2025.

Por sua vez, o RecolhaBio, é um projeto que promove a recolha seletiva de biorresíduos, incentivando a compostagem doméstica e comunitária, “e contribuindo para a redução de resíduos em aterro e a melhoria da qualidade do solo agrícola nos oito municípios da CIM do Ave, tem um orçamento total de 1.348.763 euros previsto para 2025”.Quanto ao projeto de videovigilância, a ser implementado integralmente em 2025, conta com um orçamento de 964.705 euros. O sistema abrange áreas estratégicas de prevenção de incêndios nos oito municípios, contribuindo para a monitorização eficaz e a redução do número de incêndios florestais.

Os documentos foram aprovados pro unanimidade e Marta Coutada sublinhou que “esta votação reflete a unidade dos oito municípios que integram a CIM do Ave, e as Grandes Opções do Plano para 2025 reafirmam o compromisso para com a inclusão, a sustentabilidade e o desenvolvimento da região do Ave”.

 

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