Através da sua Comissão de Gestão, veio responder às acusações de Mário Moreira, feitas numa nota enviada às redações, e, mais tarde, em declarações ao Mais Guimarães, onde dá conta da sua decisão de apresentar demissão da presidência do organismo e os motivos. Recorde-se que o seu mandato terminaria em novembro de 2026.

Refere o comunicado rececionado que a “atual Comissão de Gestão foi constituída em conformidade com deliberação formal tomada em Assembleia Geral, realizada em 21 de março”, acrescentando que “as atas dessa Assembleia e das reuniões realizadas pela Comissão de Gestão em 31 de março e 07 de abril 2025, encontram-se disponíveis para consulta na sede da Confraria, por qualquer confrade ou entidade interessada”. Documentos que, refere a Comissão de Gestão, “atestam a legitimidade da sua constituição e a continuidade plena e organizada das atividades após a demissão do anterior presidente, senhor Mário Moreira”.

Lê-se ainda: “O conteúdo da publicação em causa, contém alegações que consideramos incorretas, injustas e lesivas da imagem da Confraria Terras de Vimaranes e dos seus membros – passados e presentes – que, com dedicação, contribuíram para o prestígio da instituição tanto ao nível local como nacional. É também injusto com as diversas entidades públicas e privadas que têm apoiado a Confraria de forma ativa e relevante ao longo dos anos”.

Lembra ainda que a “Comissão de Gestão é composta por confrades voluntários que assumiram, com espírito de missão, a responsabilidade de dar continuidade ao projeto da Confraria” e que “este grupo de trabalho se compromete a atuar com rigor, coerência, honestidade, integridade, transparência, espírito coletivo e profundo respeito pela sociedade vimaranense, preservando o legado e os valores que norteiam a instituição”.

Adianta o comunicado da Comissão de Gestão da Confraria Terras de Vimaranes que “o conteúdo publicado representa uma exposição pública indevida de questões de foro interno, cuja discussão foi sempre incentivada nos espaços próprios, nomeadamente em reuniões e Assembleias Gerais, cujas convocatórias foram regularmente efetuadas e onde todos os membros tiveram oportunidade de participação ativa”.

A Comissão de Gestão revela que se “mantém inteiramente disponível para prestar esclarecimentos a qualquer confrade que os solicite, através dos canais institucionais habituais”, e reitera que “a transparência é um dos pilares fundamentais da [nossa] atuação e um compromisso permanente para com todos os que integram ou acompanham a vida da Confraria”.