Construção na encosta da Penha força águas pluviais

"Temos que ter uma situação estabilizada para que esta impermeabilização não progrida", afirmou o presidente.

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A construção na encosta da Penha está a forçar o sistema de águas pluviais até ao limite. Durante a reunião de Câmara, Domingos Bragança mostrou-se preocupado com a situação e anunciou a realização a breve prazo de um plano de pormenor da encosta da Penha.

“Temos que ter uma situação estabilizada para que esta impermeabilização não progrida”, afirmou o presidente. “O que está licenciado está, sendo um direito adquirido, mas vou ao ponto de dizer que novos licenciamentos poderão depender, naturalmente tendo em conta o que se pretenda construir e porque já estamos a atingir o limite, os proprietários poderão ter de construir pequenas bacias de retenção de água para acrescentar à capacidade que temos actualmente”, acrescentou Domingos Bragança.

Entretanto, a Câmara Municipal de Guimarães vai lançar a concurso  uma obra que visa conduzir as águas pluviais vindas da zona de Mesão Frio, a partir do início do Parque da Cidade. Esta obra tem como objetivo minimizar os efeitos  de possíveis inundações, numa altura em que o sistema de águas pluviais está no limite. A esta zona acorrem as águas pluviais da zona de Mesão Frio, uma área muito densamente povoada.

A obra fará derivar as águas pluviais que eram encaminhadas para a bacia de retenção das Hortas, encaminhando-as para a do Parque da Cidade que “está subaproveitada”. O presidente da Câmara anuncia esta obra como fundamental para limitar os danos causados pelo aumento dos caudais, com origem na impermeabilização dos solos, provocada pela construção na encosta da Penha.

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