Segundo a autarquia vimaranense, este projeto propõe uma “experiência performativa individual e intimista, onde um artista e um morador se encontram num diálogo único”. Explica ainda o Município que, à volta de uma mesa, com duas cadeiras e um ambiente simples e acolhedor, o ponto de partida é sempre a mesma pergunta: “Como é que estás?””. A partir daí, a conversa transforma-se num gesto artístico personalizado — um poema, uma dança ou uma peça musical — pensado para quem escuta.

Inspiradas num formato desenvolvido pelo Théâtre de la Ville, de Paris, estas consultas têm como objetivo fomentar o encontro, o cuidado e a escuta ativa, transformando o espaço público num lugar de afeto e criação. A direção artística é de Manuela Ferreira, e a equipa é composta por cinco intérpretes: três atores, uma diseuse e um bailarino.

As sessões decorrem ao ar livre, em cenários minimalistas. Sábado, dia 31 de maio, das 10h30 às 12h30, no Bairro Monte de São Pedro, e das 14h30 às 17h30, no Bairro de Urgezes. No dia 07 de junho, das 10h30–13h00, no Bairro de Creixomil, e das 15h00 às 17h30, no Bairro de Mesão Frio.

Em julho, o projeto continuará a sua missão de aproximação artística e humana nos bairros de Mataduços e Coradeiras, em data ainda a anunciar.

Mais do que um espetáculo, “as Consultas Poéticas afirmam-se como um espaço de encontro e partilha, onde a arte surge como veículo de inclusão, de combate ao isolamento e de valorização da diversidade cultural existente em Guimarães. É a arte a cuidar, de forma sensível e transformadora daqueles que habitam os territórios menos visíveis da cidade”, conclui a nota da Câmara.