CREIXOMIL: CDU RESPONDE ÀS “DECLARAÇÕES PÚBLICAS” DO PRESIDENTE DA JUNTA
Em causa estão os “problemas” apontados pela CDU à coligação PSD/PS, de maioria social democrata, durante os dois anos de mandato (2018 e 2019).
As “declarações públicas” do presidente da Junta de Freguesia de Creixomil, em jeito de resposta ao comunicado de imprensa da CDU da mesma freguesia, da passada segunda-feira (dia 03 de fevereiro), motivaram uma nova nota de imprensa por parte daquele partido. Em causa estão os “problemas” apontados pela CDU à coligação PSD/PS, de maioria social democrata, durante os dois anos de mandato (2018 e 2019).
A CDU apontou, na altura, que não houve resposta aos problemas maiores da freguesia e que esses “redundaram em prejuízo dos cidadãos”, para além de referir a existência de um “ambiente conflituoso” em Assembleias de Freguesia, “gerado entre os deputados da coligação PSD/ CDS e o Presidente da Assembleia”. O presidente da Junta de Freguesia, António Gonçalves, esclareceu que existe, de facto, um conflito. “Há um processo em tribunal, que decorrerá normalmente. Depois teremos as devidas ilações”, apontou. O autarca local considera que existe “alguma incoerência por parte da CDU”. “Não queremos fazer obras em vários pontos, mas sim bem feitas. Isso tem um custo. Gostaríamos de fazer muito mais, mas o orçamento não o permite”, admitiu. É que a CDU também apontou, na altura, diversos exemplos de requalificações que não chegaram a acontecer, como a da rua Oneca Mendes e zona da Pisca ou a construção dos passeios da rua Joaquim Ribeiro Moura.
Em resposta ao autarca, enviada esta segunda-feira às redações, a CDU referiu que, “no ano de 2018, a junta de freguesia dispunha de 86 mil euros para obras na freguesia, verba garantida pela câmara municipal de Guimarães”. “A junta escolheu não fazer obra nenhuma nesse ano”, lê-se ainda. Quanto a 2019, a CDU aponta que “a junta dispunha de 133 mil euros para obras, verba garantida pela câmara municipal de Guimarães, mas a Junta não as utilizou”. “Ao contrário do que declarou publicamente, o Presidente da Junta não teve limitações financeiras que o impediram de fazer obras na freguesia, não utilizou as verbas asseguradas pela Câmara Municipal de Guimarães na execução de obras que beneficiariam a freguesia, prejudicou a freguesia porque desperdiçou meios financeiros que poderiam ter sido diretamente aplicados na melhoria da freguesia e consequentemente na vida dos cidadãos que nela passam e habitam, prejudica a negociação de outras verbas com a Câmara Municipal, que pode sempre argumentar que, tendo disponibilizado verbas, estas não foram utilizadas”, completa o comunicado.
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