Dino D’Santiago, Liana Flores, Mão Morta, Sara Correia e muito mais no CCVF

Está definida a programação relativa aos primeiros meses do ano.

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No ano em que completa 20 anos de atividade, o Centro Cultural Vila Flor (CCVF) pretende celebrar “a forma como tem levado a cabo a sua missão e afirma a sua potência enquanto projeto artístico, social e comunitário, de cocriação, fruição e formação cultural, do território, do país e do mundo”, refere em nota de imprensa.

À programação regular dos primeiros meses do ano soma-se a realização de dois festivais (GUIdance e Westway LAB) que são já um marco identificativo da aposta artística e cultural de Guimarães.

É Dino D’Santiago quem surge no grande palco do CCVF a 18 de janeiro. Filho de pais cabo-verdianos, nasceu no Algarve e cedo se envolveu nos movimentos da música urbana globalizada, viajando com mestria entre estilos musicais, fundindo os universos do soul, hip-hop com o batuku e o funaná. Já ultrapassou qualquer fronteira musical e social, tendo já sido reconhecido e multipremiado (inter)nacionalmente pelos seus sucessivos trabalhos.

Também no âmbito da programação do CCVF, Liana Flores surge a 26 de fevereiro no palco do auditório do Teatro Jordão. Após digressões esgotadas nos EUA e no Reino Unido, a cantora e compositora anglo-brasileira Liana Flores embarca numa digressão por Espanha e Portugal. Depois do sucesso global da sua canção “Rises the Moon”, o seu álbum “Flower of the soul” é “é uma clara declaração da sua intenção artística”.

 

© Mão Morta

O concerto dos Mão Morta em Guimarães, no dia 01 de março, integrado na tournée “Viva La Muerte!”, promete agigantar o palco do Grande Auditório Francisca Abreu, no CCVF, com vários motivos de celebração, depois do adiamento da apresentação inicialmente prevista para novembro passado.

Mudando a trilha da programação, mas na ótica na liberdade de abril, “Quis saber quem sou” foi a primeira frase de pendor revolucionário do início da democracia em Portugal, ouvida ainda a 24 de abril de 1974, às 22h55, nas ondas dos Emissores Associados. O primeiro verso da canção “E Depois do Adeus”, cantado por Paulo de Carvalho, marca o momento histórico do arranque da revolução, tornando uma canção de amor num símbolo da liberdade. A meio caminho entre o concerto e a peça de teatro, “Quis saber quem sou – um concerto teatral”, criação de Pedro Penim, revisita as canções da revolução, as palavras de ordem, as cantigas que são armas, mas também as histórias pessoais das gerações que fizeram o 25 de Abril, trazendo para o palco jovens atores/cantores, escolhidos numa audição a nível nacional.

Com apresentação no CCVF marcada para 15 de março, esta produção do Teatro Nacional D. Maria II, com conceção, texto e encenação de Pedro Penim, conta com a interpretação de Ana Pereira, Bárbara Branco, Eliseu Ferreira, Francisco Gil Mata, Inês Marques, Jéssica Ferreira, Joana Bernardo, Joana Brito Silva, Manuel Coelho, Manuel Encarnação, Pedro Madeira Lopes, Rafael Ferreira, Rute Rocha Ferreira e Vasco Seromenho.

Sara Correia é quem se segue no grande palco do CCVF, a 22 março, numa altura em que abraça uma nova digressão. É Sara Correia quem diz: “Liberdade”, o seu terceiro disco, é o “mais fadista”.

No último sábado de março (dia 29), “Cry Why” assinala o regresso do coreógrafo alemão Moritz Ostruschnjak a Guimarães, depois de já ter estado na cidade berço em 2022, no GUIdance, para estrear “Tanzanweisungen (It won’t be like this forever)”.

Os espetáculos da programação regular referidos têm todos início marcado para as 21h30 e realizam-se no Grande Auditório Francisca Abreu (CCVF) com exceção do concerto de Liana Flores que decorrerá no auditório do Teatro Jordão. Os bilhetes para os espetáculos estão disponíveis online em oficina.bol.pt e presencialmente nas bilheteiras dos equipamentos geridos pel’A Oficina como o Centro Cultural Vila Flor (CCVF), o Centro Internacional das Artes José de Guimarães (CIAJG), a Casa da Memória de Guimarães (CDMG), a Loja Oficina (LO), ou o CAO dos Fornos da Cruz de Pedra, bem como nas lojas Fnac, Worten e El Corte Inglés.

A informação relativa a toda a programação promovida pel’A Oficina encontra-se disponível online em www.aoficina.pt.

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