Domínio sem recompensa: “Fomos a equipa que mais merecia os três pontos”

Na análise à partida, o treinador destacou o maior domínio ofensivo da sua equipa, sobretudo na primeira parte, apesar da falta de eficácia na finalização.

© VSC

Luís Pinto considerou que o empate acabou por ser injusto face ao que a sua equipa produziu ao longo do encontro, sublinhando que o futebol “é ditado pelos resultados”.

“Fomos a equipa que esteve mais tempo próxima da baliza adversária e criámos as melhores oportunidades, mas faltou-nos capacidade para concretizar e definir melhor”, afirmou. Já no segundo tempo, reconheceu uma quebra no rendimento: “Não foi tanto domínio. Jogámos menos bem e com menos critério, houve menos capacidade para entrar na estrutura adversária”. Ainda assim, lembrou que a equipa dispôs de “duas oportunidades flagrantes para marcar”, sem conseguir fazê-lo.

Luís Pinto admitiu ainda que os resultados recentes possam ter pesado no desenrolar do jogo, apesar de garantir que procura sempre afastar esse fator na preparação das partidas. “Acredito que chegou a uma altura do jogo em que senti que aquilo que foram os dois últimos jogos possa ter tido influência”, confessou, ressalvando que a forma de estar de uma equipa muda naturalmente quando vence.

O técnico reforçou a ideia de superioridade global, mesmo com menor domínio na segunda parte. “Conseguimos chegar muitas vezes ao último terço, tivemos aproximações de perigo, mas a definição podia ter sido melhor. Não tivemos o mesmo domínio na ‘criação’, mas fomos a equipa mais capaz e a que mais merecia os três pontos. O futebol é assim, hoje foi o empate que ditou a justiça”, resumiu.

Questionado sobre as alterações no onze inicial e durante o encontro, o treinador explicou que algumas mexidas foram motivadas por precaução. “Havia jogadores amarelados e o campo estava muito escorregadio, podíamos ter algum dissabor desnecessário, quando tínhamos soluções no banco”, justificou. Já as mudanças na segunda parte tiveram uma componente mais estratégica. “A entrada do Ndoye foi para tentar ganhar uma referência física entre os centrais. O Blanco entrou para agitar mais do que o Samu, e depois também entrou o Miguel”, detalhou.

Apesar do empate, Luís Pinto mostrou-se satisfeito com a atitude da equipa. “Estou muito contente com o compromisso e com as exibições dos jogadores. As ausências não se notaram, isso é de valorizar”, concluiu.

O Vitória recebe, na próxima jornada o Nacional. A partida está marcada para sexta-feira, dia 02, às 20h45.

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