Ensino à distância: UMinho com iniciativas para que nenhum aluno seja excluído
Reitor da UMinho explicou iniciativas em curso através de uma videoconferência.
Reitor da academia minhota explicou o que está a ser feito para garantir o acesso às novas tecnologias a toda a comunidade estudantil. Regulamento do Fundo Social de Emergência será alterado para canalizar verbas para este efeito.
A Universidade do Minho (UMinho) está a “acautelar a existência de condições” para garantir que todos os alunos possam ter acesso às aulas virtuais e aos materiais disponibilizados pelos professores. Assim, a academia tem vindo a desenvolver “várias iniciativas” para que nenhum aluno fique de fora no acompanhamento à distância das atividades letivas. A garantia foi dada esta quarta-feira por Rui Vieira de Castro, reitor da UMinho, através de videoconferência.
Um diagnóstico das “situações críticas” está em curso, e isto quer dizer que a Associação Académica da Universidade do Minho e as “entidades orgânicas” da instituição de ensino estão a fazer um “levantamento exaustivo” dos estudantes que possam ter dificuldade no acesso à internet e/ ou a um computador.
O reitor daquela academia deixou ainda a indicação para a alteração do regulamento do Fundo Social de Emergência para que as verbas sejam “canalizadas para a compra ou o apoio à compra de equipamentos” para a comunidade estudantil com menos possibilidades. Outra das iniciativas levadas a cabo pela UMinho é uma campanha, ainda a iniciar, junto dos antigos alunos da academia (os alumni): o objetivo é “gerar acréscimo de responsabilidade social”, de forma a permitir o fornecimento de equipamentos “para que os estudantes” sem acesso às novas tecnologias “não sejam excluídos”. Recorde-se que, do universo estudantil de mais de 19 mil alunos, 6 mil beneficiam de apoio de ação social.
Já no que diz respeito a questões financeiras da própria universidade, o reitor da UMinho salientou que “o tempo não é para discussões dessa natureza”, priorizando a manutenção da atividade essencial da academia. Ainda assim, reconhece que a pandemia trará impactos “muito violentos”. E numa universidade em que “parte importante do orçamento” vem “da atividade de investigação”, que agora “está diminuída”, houve uma “redução grande” por parte da instituição. Ainda assim, Rui Vieira de Castro ressalvou que a relação com as entidades competentes nesse âmbito “tem sido francamente positiva”, havendo “adiamento de prazos para concursos” e “reembolsos mais expeditos” garantidos — algo que ajuda as universidades. O reitor frisou ainda que é necessário “ter uma estratégia” para menorizar os impactos que a crise expectável trará.
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