Abril com cantigas de maio
Esta madrugada muda a hora. Será a última vez?

Este fim-de-semana voltamos a mexer nos relógios para os adiantar em 60 minutos. Mas, esta poderá ser a última vez que o fazemos.

basílica s pedro

Este fim-de-semana voltamos a mexer nos relógios para os adiantar em 60 minutos. Mas, esta poderá ser a última vez que o fazemos.

© Mais Guimarães

Na madrugada deste sábado, 27, para domingo, 28, em Portugal Continental e na Madeira, quando for uma da manhã, devemos avançar os ponteiros em 60 minutos. Já nos Açores o mesmo sucede à meia-noite, passando a ser uma da manhã.




As opiniões são diversas, entre políticos e especialistas, relativamente às vantagens e desvantagens da mudança de hora. Supostamente este seria o último ano em que ocorreria esta mudança no nosso país. No entanto, a decisão não está ainda tomada.

Depois de um estudo europeu, um inquérito online, que envolveu 4,6 milhões de pessoas (Portugal teve uma participação de apenas 0,33%), e que demonstrou que 84% dos inquiridos eram a favor do fim da mudança horária, o caso seguiu para o Parlamento Europeu, onde em 2019, foi aprovado o fim da mudança bianual da hora. A decisão definitiva foi, no entanto, adiada para este ano, quando os países deveriam fazer a última mudança da hora, decidindo se ficavam com o horário de verão ou de inverno.

Entretanto, os países deveriam manifestar essa decisão até 01 de abril de 2020, mas “Devido à pandemia a Comissão Europeia ainda não tomou a decisão sobre esse assunto e não há nenhuma informação de quando será tomada”, explicou à Visão Suzana Ferreira, astrónoma do Observatório Astronómico de Lisboa.

António Costa manifestou, em 2018, a intenção de manter o atual regime bi-horário. No entanto, quando for tomada a decisão na União Europeia todos os países têm de fazer igual.

O horário de verão foi implementado na Alemanha, a 30 de abril de 1916. Decorria, na altura, a primeira Guerra Mundial que fazia consumir recursos industriais a um ritmo nunca visto pela humanidade até aí. O objetivo, na época, era poupar na iluminação artificial e economizar combustível para depois ser usado no esforço bélico. Muitos países europeus seguiram o exemplo, como Portugal, que implementou a mudança de hora a 17 de junho de 1916.

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