ETAR de Serzedelo integrada em projeto piloto para detetar covid-19
O efluentes do HSOG também foram analisados.
O projecto piloto Covidetect decorre desde 2020 e os resultados preliminares foram apresentados na quarta-feira, dia 26, em Lisboa, na Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) de Alcântara. Além da ETAR de Serzedelo o projeto também monitorizou as águas residuais do Hospital Senhora da Oliveira.
O projeto permitiu identificar, em Gaia, mutações das variantes detetadas na Califórnia e da Nigéria do vírus que provoca a doença covid-19.
O projeto-piloto foi aplicado a cinco ETAR’s, em Lisboa, Cascais, Gaia e Guimarães e nas redes de drenagem dos efluentes de três hospitais, o Hospital Curry Cabral, em Lisboa, o Hospital Eduardo Santos
Silva, em Vila Nova de Gaia, e o Hospital Senhora da Oliveira, em Guimarães.
O projeto termina em agosto, mas o ministro do Ambiente e Alterações Climáticas, João Pedro Matos Fernandes, que esteve na cerimónia, garantiu que a análise das águas das ETAR’s vai continuar e alargar-se.
O ministro fez saber que nem todas as ETAR’s estão preparadas para fazer este tipo de análise mas que “é absolutamente essencial” alargar o projeto-piloto, para que este tipo de deteção passe a ser “uma regra comum das ETAR’s em todo o país”.
As ETAR’s que venham a ser construídas ou remodeladas terão de estar preparadas para este tipo de análises.
“O projeto COVIDETECT tem por objetivo criar um sistema de alerta precoce da presença do vírus SARS-CoV-2, agente etiológico da COVID-19, através da análise de águas residuais, que contribua para melhorar a resposta face a eventuais novos surtos da doença.
O projeto apresenta um orçamento global de cerca de 296 mil euros e é financiado pelo FEDER através do programa COMPETE 2020.
O projeto foi lançado em abril de 2020 e é coordenado pela AdP – Águas de Portugal e desenvolvido por um consórcio onde se integram: a Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, entidade que assegura a coordenação científica do projeto e das atividades de modelação da dinâmica de SARS-CoV-2 na rede de saneamento, modelação eco epidemiológica e caracterização molecular do vírus; o Laboratório de Análises do Instituto Superior Técnico da Universidade de Lisboa, responsável pelo desenvolvimento das metodologias para a deteção e quantificação do SARS-CoV-2 nas águas residuais; e as empresas Águas do Tejo Atlântico, Águas do Norte e SIMDOURO, enquanto entidades gestoras de sistemas de saneamento das principais áreas metropolitanas do país.
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