Abril com cantigas de maio
FESTIVAIS DE CINEMA: DE VILA DO CONDE PARA O MUNDO

Rodrigo Areiras e Eduardo Brito trabalham lado a lado e envolvem-se nos projetos um do outro.

BLUE BREATH 1

A liberdade de criar e a capacidade de imaginar para além do que todos os olhos vêem distinguem o mundo do espetáculo: no papel, tudo é possível e hoje em dia facilmente se consegue passar do papel para a ação.

Rodrigo Areiras e Eduardo Brito trabalham lado a lado e envolvem-se nos projetos um do outro. Isto, quando esses projetos não são mesmo comuns. Marcaram os dois presença na edição deste ano do Festival de Curtas de Vila do Conde, com duas curtas distintas o que, segundo Rodrigo Areias, é um orgulho: “É um festival com o qual temos uma relação forte, é o maior festival de curtas metragens português e um dos maiores da europa e do mundo. E para nós é um orgulho grande estarmos lá representados”.

“O Rodrigo produz os meus filmes, e bem (!), e eu escrevo para o Rodrigo”. É desta forma que Eduardo Brito dá a conhecer o trabalho dos dois. Pixel Frio foi o trabalho apresentado por Rodrigo Areias este ano, em Vila do Conde, enquanto que Declive foi a curta a concurso pela mão de Eduardo Brito. “Por acaso, Pixel Frio e Declive, ainda que muito diferentes, são vítimas do mesmo processo. É muito de reação a algo. No caso do Pixel Frio eu escrevi três páginas de argumento e recebi financiamento com essas três páginas. E, mesmo assim, o argumento que eu filmei nada tem a ver com o argumento com o qual recebi o financiamento”, revela Rodrigo Areias.

Quanto a Eduardo Brito e ao seu Declive, a conceção não foi muito diferente, ainda que tenha sido filmado na Escócia. “Sempre pensei naquele espaço como um espaço altamente cinematográfico. O ano passado voltei lá e começamos a trabalhar o lado do meu imaginário”, admite.

Com a passagem por Vila do Conde já efetivada, segue-se a Suiça e o Festival de Locarno. A concurso, Hálito Azul, um trabalho dos dois que ainda vai seguir para a fase de pós-produção. “É um processo de criação conjunta, um filme sobre os pescadores na Ribeira Quente. O Festival de Locarno, a seguir a Cannes, Veneza e Berlim, é o quarto maior do mundo e este ano dedica uma programação especial a Portugal. Quando concorremos ainda nem tínhamos acabado de filmar. O filme está na fase de pós produção e é uma oportunidade de venda internacional. Estão a concurso 65 mil euros de financiamento para a pós produção”, concluiu Rodrigo Areias.

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