Domingos Bragança, presidente da Câmara Municipal de Guimarães, Rui Vieira de Castro, reitor da Universidade do Minho e Vítor Matos, presidente da Sociedade Musical de Guimarães, reuniram-se, esta manhã de terça-feira, para a sessão de assinatura do contrato comodato do Teatro Jordão e Garagem Avenida.

O município disponibiliza, a título gratuito, os edifícios reabilitados onde estão instalados o Conservatório de Guimarães e a Escola de Artes Visuais e Teatro da UMinho.

O dirigente da Sociedade Musical destacou a aposta na cultura por parte de um “poder político atento” e deixou votos de que “Guimarães se possa manter firma no caminho, com uma política de vanguarda cultural, não cedendo ao facilitismo das lógicas populistas”.

Vítor Matos reforça que “a ocupação destas instalações pela Sociedade Musical representa a abertura de novos horizontes, mas há que ter consciência dos desafios do novo paradigma”. Exemplifica, por isso, os novos desafios de gestão, fruto do acréscimo dos custos operacionais decorrentes do aumento de instalações e das novas comodidades.

O responsável destacou o “evidente sinal de confiança que o contrato representa” e transmitiu a vontade do “desenvolvimento de projetos comuns às três entidades que tenham a capacidade de transformar o território através de parcerias multidisciplinares, que permitam impulsionar uma nova dinâmica e mudar ativamente a sociedade”.

Rui Vieira de Castro salientou a sua “satisfação, muita alegria e profundo reconhecimento à Câmara Municipal de Guimarães por mais um ato que testemunha bem a importância que atribui à Universidade do Minho”.

Nas suas palavras, trata-se de um espaço de “elevada qualidade que vem colocar num outro patamar aquilo que são as condições para que a universidade possa suportar os seus projetos de formação, nomeadamente a licenciatura em Artes Visuais e Teatro”.

O reitor enalteceu “o esforço que a Câmara Municipal quis fazer para reforçar o projeto da UMinho”, bem como a “relação absolutamente única entre as duas entidades, quer no contexto nacional, como internacional”.

Volvidos quatro meses desde a abertura, Domingos Bragança aproveitou o momento para expressar o seu “profundo agradecimento” à UMinho e à Sociedade Musical de Guimarães, “pela instalação de novas competências na cidade, com visão de futuro para desenvolver e crescer de forma a servir a comunidade e a região” e pela “excelência do trabalho desenvolvido ao longo dos anos”, respetivamente.

Apesar do momento de celebração e contentamento, o edil vimaranense não esquece que “ainda há muito trabalho pela frente” e pretende reforçar o estatuto de cidade universitária.

“Há novos projetos e novas parcerias, junto de entidades que tenham convergência com a nossa visão de futuro, para cada vez mais envolvermos a comunidade e fazermos apropriar os vimaranenses da sua Universidade e da sua Sociedade Musical”, destacou o autarca.

O presidente da Câmara de Guimarães anunciou, ainda, que uma das recentes artérias que faz a ligação de Couros à Caldeiroa será designada pela “Rua do Bairro C” em alusão à Cultura, Ciência, Comunidade e Cidadania.