O encontro está marcado para este sábado, às 15h30, na Madeira, e o técnico espera “um bom espetáculo”, entre duas equipas “viradas para a baliza” e que praticam um futebol ofensivo.

Freire sublinhou a importância de “manter a postura atacante que a sua equipa tem demonstrado”, destacando a evolução do Vitória em termos ofensivos: “Queremos manter o mesmo caudal ofensivo, criar situações de golo. A equipa está ofensiva, quero os jogadores com essa mentalidade de ir à procura da vitória”. O técnico alertou ainda para a capacidade ofensiva do Nacional, reconhecendo que será necessário “um grande compromisso defensivo” e uma equipa “extremamente competitiva”.

Questionado sobre as dificuldades associadas à Choupana, casa do Nacional, Freire desvalorizou o fator estádio, preferindo destacar o trabalho do adversário: “Vamos jogar contra o Nacional e não contra um estádio. É uma equipa bem orientada pelo Tiago Margarido e que me diz muito a nível pessoal. Valorizamos mais o Nacional do que as condições do campo”.

Sobre aquilo que a equipa pode transportar do último jogo, o treinador destacou a importância da energia e da personalidade da equipa: “Estamos soltos, com personalidade, e temos de continuar assim. O Nacional tem qualidade, mas também debilidades que queremos explorar. Temos de manter as boas dinâmicas e ser sólidos defensivamente – não sofremos golos em oito dos últimos 12 jogos”. Relativamente ao facto de o Nacional já ter garantido a permanência, Freire considera que isso não muda o foco do adversário: “Dou-lhes os parabéns, mas acredito que todos somos competitivos e queremos ganhar. Nós estamos com fome de jogar, com a energia certa”. Sobre Samu, lesionado, o técnico remeteu esclarecimentos para o boletim clínico do clube, que deverá trazer novidades sobre a sua situação.