Futsal: Piratas de Creixomil pedem respeito pela “verdade desportiva”
Os Piratas de Creixomil integram a lista de clubes signatários de um comunicado enviado à Federação Portuguesa de Futebol (FPF).
Os Piratas de Creixomil integram a lista de clubes signatários de um comunicado enviado à Federação Portuguesa de Futebol (FPF). O conjunto de emblemas solicita uma reunião com a direção da FPF para que sejam “apresentadas soluções que sirvam o futuro do futsal assente na verdade desportiva e no mérito desportivo do presente”. Para além do clube vimaranense, também o Academia de Futsal GD Mata/AAUBI (AF Castelo Branco), o ADCR Caxinas (AF Porto), o ADC S. Mateus (AF Braga), o C. Benfica Golegã (AF Santarém), o CSP Vila Flor (AF Bragança), o GDR Gondarém (AF Viana do Castelo), o S.C.U. Torreense (AF Lisboa) e o Valpaços Futsal (AF Vila Real) assinaram o comunicado.
No documento, os clubes signatários consideram que “na base da pirâmide” da modalidade em Portugal “estão centenas de clubes que participam nas Competições Distritais por todo o país, a quem a FPF se deverá obrigar a respeitar considerando a necessidade de subida de divisão dos clubes em primeiro lugar nos campeonatos distritais no momento de interrupção das competições”, de modo a respeitar “a verdade desportiva e prevenindo um grave prejuízo desportivo com danos irreparáveis na base da modalidade em Portugal”. Os clubes apontam que, não se determinando subidas de divisão esta época, a federação “está a negar o mérito desportivo à data do término das competições”, e isso põe “em causa todas as competições distritais em Portugal”.
Essa decisão “deverá ser revista”, já que, segundo o conjunto de clubes, deixa “todas as competições nacionais e distritais de Futsal que organiza sem qualquer sentido de existência ou programação para a época desportiva 2020/2021”; assim, no comunicado, lê-se que as diferentes tomadas de decisões entre futebol e futsal apontam para uma “discriminação que não dignifica os valores do desporto”. “Ao decidir que clubes irão subir numa determinada competição de Futebol e não o fazer para todas as competições por si tuteladas, a FPF põe em causa não só os próprios estatutos pelos quais se deverá reger, numa decisão desleal e desigual, mas acima de tudo toma uma decisão que envergonha e desrespeita milhares de atletas, dirigentes e treinadores de todo o país”, lê-se ainda.
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