Guimarães celebra o Dia Mundial do Turismo com olhar no futuro
Na passada sexta-feira, decorreram algumas iniciativas em Guimarães que visaram a celebração do Dia Mundial do Turismo, que este ano se dedicou à promoção da paz.
Paulo Lopes Silva, vereador do Turismo na Câmara Municipal de Guimarães, em declarações ao Mais Guimarães, destacou o papel que o turismo pode desempenhar na salvaguarda da paz no mundo. “O turismo é visto muitas vezes como a indústria da paz. Este é um momento importante para que o mundo inteiro reflita sobre o papel do turismo nessa dimensão tão importante da humanidade, enquanto vemos várias guerras a incidirem no mundo. O turismo pode ter um papel significativo para que isto não aconteça noutras geografias”, explicou.
Terminado o verão, o vereador faz um balanço positivo dos últimos meses. “É um balanço muito significativo. Guimarães está muito acima da média nacional. Mais gente no território, mais gente a dormir e mais gente a consumir e isto é o resultado do caminho que estamos a construir, que nos indica que é o caminho correto.”
Para Paulo Lopes Silva, a cidade sai a ganhar, não só pelo investimento na economia, como pela possível melhoria da qualidade de vida dos profissionais do setor. “O turismo já é um setor económico importante na cidade. Os investimentos por parte dos turistas e visitantes é reinvestido em novos postos de trabalho, em melhorias nas condições de vida de cada cidadão que está diretamente ligado ao turismo e, até, do ponto de vista dos impostos, que nos permite arrecadar receita para investir mais na qualidade do espaço público, na sua limpeza e no conjunto de eventos que vamos ter ao longo do ano que potenciam e retroalimentam esta atividade”, sustentou.
Quantos aos desafios, Paulo Lopes Silva afirmou que Guimarães continua a não ter resposta nos momentos de maior afluência e desafia as entidades privadas a investir na hotelaria. “Do ponto de vista da qualidade, nós temos muito boa hotelaria mas precisamos de melhor oferta. Tivemos um fim de semana com grandes eventos em simultâneo e sabemos que alguns desses participantes tiveram de fazer a ocupação noutros territórios vizinhos. Precisamos de mais oferta e mais diversificada na tipologia de unidades hoteleiras. Por exemplo, não temos nenhum hotel de 5 estrelas em Guimarães e há oportunidades que perdemos por essa ausência. Por isso, é um desafio para o território e para as entidades privadas.”
O vereador acrescentou haver a necessidade de criar mais agências de animação turística com o objetivo de potenciar ainda mais o território. “As agências de animação turística existem em menor número cá do que noutros territórios. O ideal é funcionassem como agentes de venda e promoção do nosso território. Nós lançámos recentemente um pacote de experiências e precisamos de animadores turísticos que possam vendê-las enquanto produto final. Seria uma dinâmica muito importante para a cidade”, conclui.
A expectativa para o futuro é “continuar a crescer de forma sustentada, de modo a aumentar o número de visitantes, melhorar o número de dormidas e diverisifcar os locais de visita”, reforçando ser necessário incutir o hábito de visitação para novos espaços como a Citânia de Briteiros, a vila Termal das Caldas das Taipas ou a Basílica de São Torcato.
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