Guimarães INvolve: um projeto que nasceu para ajudar imigrantes e refugiados
Nasceu na cidade berço um projeto diferenciador, que surgiu para criar melhores condições aos imigrantes e refugiados que chegam ao concelho.
Nasceu na cidade berço um projeto para ajudar os imigrantes e refugiados, que chegam a Guimarães, no processo de integração e socialização. O Guimarães INvolve começa por um programa que ajuda a diminuir as fronteiras entre as diferentes línguas e culturas.
O Guimarães INvolve surgiu há cerca de três meses com a vontade, por parte de um grupo de amigos, em ajudar a melhorar as condições para os imigrantes e refugiados através de trabalho voluntário. Atualmente o projeto tem 25 participantes, oriundos de 15 nacionalidades diferentes.
Como a barreira linguística é um dos maiores obstáculos na integração dos imigrantes que chegam a Guimarães, o primeiro passo é o SPEAK, uma plataforma de ensino “que pretende criar impacto através do conhecimento e da partilha desse mesmo conhecimento em línguas estrangeiras”, segundo a definição do projeto. Desta forma, o Guimarães INvolve promove uma maior inclusão e integração dos imigrantes e refugiados, ao ajudar a criar ligações de amizade e uma vasta rede de apoio de culturas.
O SPEAK pode ser colocado em prática de três formas distintas: a aprendizagem de uma língua e a respetiva cultura do país, ajudar as pessoas a aprender a própria língua e cultura e ainda a participação em eventos.
Numa fase inicial, o objetivo passa por ajudar na integração e na mistura de culturas. Mas, a longo prazo, o projeto pretende ajudar os imigrantes e refugiados na procura de emprego, alojamento e mesmo através da criação de parcerias. Este programa tem vindo a crescer pelo país e pelo mundo, e, de momento, está presente em 20 cidades nacionais.
Nélson Oliveira, membro fundador, vinca que “vemos a cidade em constante mutação com a vida de tantos imigrantes. Um projeto como o nosso vai proporcionar às pessoas uma melhor qualidade de vida, nomeadamente na saúde mental, porque promovemos a socialização entre imigrantes de vários países, mas também com habitantes locais”.
“Este projeto não é só para os imigrantes, também é para os habitantes locais”, vincou Talha Ehsan, também fundador do programa. Talha Ehsan explicou ainda, ao Mais Guimarães, que o projeto é importante para as pessoas “não viverem numa bolha, mas sim aproveitar a vida e a natureza que têm à sua volta”.
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