Guimarães recebe congresso “Observação da Terra para os municípios”
A cidade berço vai receber, a 28 de novembro, no Teatro Jordão, a conferência "Observação da Terra para os municípios", promovida pela Agência Espacial Portuguesa.

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Em Guimarães realiza-se a primeira de seis sessões que vão em digressão pelo país, para “discutir com as várias regiões as suas necessidades e divulgar o potencial da Observação da Terra na procura de soluções”, pode ler-se em comunicado. O evento é aberto ao público de forma gratuita, mas é necessário registo.
Esta iniciativa visa aproximar as regiões da tecnologia espacial e perceber os obstáculos e divulgar as oportunidades, de forma a que os municípios tenham acesso às tecnologias espaciais, e dá seguimento à sessão “Copernicus para as Smart Cities”.
A conferência começa pelas 09h30, com intervenções de Domingos Bragança, presidente da Câmara Municipal de Guimarães, e Hugo Costa, diretor executivo da Agência Espacial Portuguesa. Durante a manhã, o Teatro Jordão será palco das sessões “Observação da Terra e os municípios”, “Oportunidades e Perspetivas Futuras” e “Aplicações”, que contarão com a presença de representantes da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, município de Guimarães e da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N).
Pela tarde, há a mesa redonda “A Inovação dos Municípios”, que tem Pedro Arezes, presidente da Escola de Engenharia da Universidade do Minho, como moderador. O dia fecha com uma sessão de matchmaking, com possibilidade de reuniões bilaterais entre municípios e empresas.
Paulo Lopes Silva, vereador na Câmara Municipal de Guimarães com o pelouro Modernização Administrativa e Qualidade, assegura que esta conferência ” é uma oportunidade para que todo o tecido empresarial, científico e cultural do território se aproxime das tecnologias espaciais e de Observação da Terra”. O autarca apontou que o evento vai “estimular o desenvolvimento de todo o tipo de soluções que usam dados espaciais para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos. O futuro é sustentável, mas também inteligente e espacial”, rematou.