“Este órgão assume um papel estratégico na criação de conhecimento, na coordenação técnica e na liderança científica do processo, contribuindo diretamente para a implementação de projetos com elevado impacto ambiental, social e urbano”, refere a autarquia vimaranense. A Comissão Científica pretende “posicionar Guimarães como uma referência internacional em inovação, sustentabilidade e ação climática”.

Presente na sessão, o presidente da Câmara Municipal de Guimarães, Domingos Bragança, destacou a importância do envolvimento científico no processo de transformação urbana. “A ciência tem um papel fundamental na transformação das cidades. É essencial garantir a produção e, sobretudo, a divulgação de conhecimento para que ele chegue aos cidadãos”, afirmou o autarca, reforçando a necessidade de uma abordagem multidisciplinar e colaborativa.

Carlos Ribeiro, diretor executivo do Laboratório da Paisagem, e Isabel Loureiro, coordenadora da Estrutura de Missão Guimarães 2030, copresidem a Comissão Científica. Ambos salientaram o compromisso do Município com a ciência e investigação, lançando um apelo aos membros para apresentarem ideias e propostas. “Estamos recetivos a todos os contributos que fortaleçam o conhecimento do território, apoiem políticas públicas e promovam o envolvimento da população”, referiram.

A Comissão é composta por cerca de 40 especialistas e investigadores de instituições académicas nacionais e internacionais, entre as quais as universidades do Minho, Porto, Coimbra, Trás-os-Montes e Alto Douro, Aveiro, Nova de Lisboa, Valência, Paris Tech, bem como entidades como o UNU-EGOV, IPCA e ISAVE.

A Unidade de Missão da Capital Verde Europeia 2026 estrutura-se em torno de uma direção executiva, três comissões (de Honra, Científica, Comunidade e Acompanhamento), além de equipas dedicadas à comunicação e à gestão financeira. Esta organização será responsável por coordenar todas as ações ligadas à distinção atribuída pela Comissão Europeia.