Hospital regista um aumento de 30% nos resíduos de Grupo III, em 2020
O aumento, em 2020, deveu-se à alteração na gestão dos resíduos provenientes de suspeitos ou infetados com covid-19.
O aumento, em 2020, deveu-se à alteração na gestão dos resíduos provenientes de suspeitos ou infetados com covid-19, sendo que todos os resíduos produzidos em quartos ou serviços com casos suspeitos ou confirmados passaram a ser, com a pandemia, classificados como resíduos de risco biológico do Grupo III (à exceção dos resíduos corto-perfurantes e fármacos rejeitados que são classificados como resíduos do Grupo IV).
No Grupo III estão incluídos os resíduos hospitalares perigosos com risco biológico. São resíduos contaminados ou suspeitos de contaminação, suscetíveis de incineração ou de outro pré-tratamento eficaz, permitindo posterior eliminação como resíduo urbano. Este é o penúltimo grau cujos resíduos têm o risco mais levado. Já para o grupo IV são encaminhados os resíduos hospitalares específicos, resíduos de vários tipos, cuja incineração é obrigatória.
Comitiva do Vitória participa em ação de sensibilização para a reciclagem
André Almeida, André Amaro e Neno, do Vitória SC deslocaram-se ao hospital vimaranense na tarde da passada segunda-feira, dia 03, para participarem numa ação de sensibilização para a reciclagem.
No final da visita, aos jornalistas, Sara Cardoso, do Grupo de Coordenação Local de Prevenção e Controlo de Infeção e Resistência aos Antimicrobianos do Hospital da Senhora da Oliveira, adiantou ser relevante a realização deste tipo de iniciativas envolvendo a comitiva vitoriana pela influência, pelo “impacto brutal” na sociedade vimaranense das ações que envolvem o clube.
Sara Cardoso considerou importante “sensibilizar os profissionais de saúde e os utentes”, bem como a população que recorre àquela unidade de saúde para a necessidade de uma correta separação de resíduos. Segundo aquela responsável, todos os dias, no hospital, são produzidas “toneladas de resíduos”, num local onde “circulam milhares de pessoas”.
Já Adriano Silva, engenheiro responsável pelo Ambiente do Hospital, explicou o aumento de resíduos resultantes do período pandémico, iniciado em março de 2020. Segundo o profissional, com a pandemia, resíduos que anteriormente eram considerados de nível II “tornaram-se resíduos perigosos”, por terem estado “em contacto com doentes contagiosos”. Naturalmente, “houve um crescimento de quantitativos anuais em 2020 e 2021”, disse.
Adriano Silva, profissional do hospital vimaranense há dez anos, explicou ainda que a premissa fundamental para uma correta gestão de resíduos “é que a triagem e o acondicionamento sejam feitos no local da sua produção”. Uma correta separação dos resíduos, desde logo, segundo o responsável, permite o “acondicionamento distinto dos vários tipos de resíduos”, consoante a composição que têm e a sua perigosidade e o “fluxo que têm de seguir”.
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