HOUVE CASOS DE DOENÇA DOS LEGIONÁRIOS EM 2017 EM GUIMARÃES
“Na sequência de casos de doença dos legionários, verificou-se a existência de percursos comuns cuja localização ocorreu nas imediações da fonte”, lê-se na carta enviada pela delegada se saúde à Câmara Municipal de Guimarães

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“Na sequência de casos de doença dos legionários, verificou-se a existência de percursos comuns cuja localização ocorreu nas imediações da fonte”, lê-se na carta enviada pela delegada se saúde à Câmara Municipal de Guimarães. A fonte a que se refere a missiva está situada na Avenida Mariano Felgueiras, junto ao Hospital de Guimarães e o seu jato foi recentemente encerrado, depois de numa análise ter sido identificado um subtipo de legionela.A carta foi divulgada pela Coligação Juntos por Guimarães, que requereu uma cópia. Da leitura da carta fica-se a saber que a colheita foi feita a 9 de outubro e que continha subtipos de legionela. Percebe-se também que terá havido casos de legionela que terão dado origem a uma investigação, e que o ponto em comum entre alguns desses casos seria a o percurso “nas imediações da fonte”.
A investigação deste tipo de casos, de acordo com os protocolos estabelecidos, passa pela investigação dos percursos percorridos diariamente pelos doentes, nas duas semanas anteriores ao início dos sintomas. Neste caso o que havia em comum nos percursos dos doentes infetados era a passagem junto da fonte ornamental, junto ao Hospital de Guimarães. A ARS confirma a existência de casos de doença dos legionários, já durante este ano, em Guimarães, mas não revela quantos. A ARS assegura que nenhum dos casos ocorreu durante o mês de outubro, quando o jato da fonte foi encerrado.
A carta deixa claro que a fonte representa “um eventual risco para a saúde da população”. Terá sido a carta da delegada de saúde que originou o encerramento do jato, 12 dias depois de serem conhecidos os resultados das análises. Como o vereador Monteiro de Castro tinha já aventado, em reunião de Câmara, houve um hiato de tempo entre a chegada da informação à Câmara e o encerramento do jato, de seis dias. A vereadora, na reunião de Câmara em que o assunto foi abordado, desvalorizou a situação, lembrando que “não foi detetada legionella pneumophila”.





