INÁCIO DIZ QUE TRIUNFO SOBRE FEIRENSE DÁ 90% DE POSSIBILIDADES DE MANUTENÇÃO

Técnico acredita que os três pontos no jogo em atraso da 19ª jornada da Primeira Liga têm um caráter quase decisivo.

Augusto Inácio

O treinador do Moreirense estimou que a equipa vimaranense, em caso de triunfo sobre o Feirense, na quinta-feira, no Comendador Joaquim de Almeida Freitas, fica com “90% de possibilidades” de garantir a manutenção na Primeira Liga, tendo ainda dito que os jogadores contratados no fecho do mercado não estão ainda preparados para a titularidade.O técnico cónego reiterou que uma vitória na partida diante da turma de Santa Maria da Feira, além de garantir “90% de possibilidades” da equipa ficar no principal escalão do futebol nacional, garante igualmente “uma embalagem para uma segunda volta bem melhor”, e mostrou-se confiante que a “resposta” dos seus jogadores, na quinta-feira, vai ser boa, após a conquista da Taça da Liga, no domingo, que obrigou a “viagens”, a “festa” e a “desgaste”.

“Os bons profissionais não podem viver do passado. Se me quiser lembrar da final da Taça da Liga, tenho de ir ao museu, Já esqueci. O presente, neste momento, é o Feirense, e temos de estar todos focados. Acredito a resposta vai ser boa. Quem não souber reagir desta forma, não sabe ser campeão”, disse, na conferência de imprensa de antevisão.

O técnico mostrou “algumas reservas” quanto à estratégia que vai ser adotada pelos “fogaceiros”, adiantando que a equipa vai estar preparada para as várias situações do jogo e para impedir um triunfo do adversário, que deixa o Moreirense com menos quatro pontos.

“Temos de estar preparados para bloco mais alto, bloco mais baixo, pressão, espera, organização, contra-ataque. Temos de desenvolver o nosso jogo e saber que o adversário nos vai colocar dificuldades. Se ganhar aqui ao Moreirense, fica com quatro pontos de avanço sobre nós e faz 21 pontos. Espero um jogo muito mais complicado do que o da final”, esclareceu.

 

 

Reforços ainda sem ritmo

O técnico do Moreirense confirmou que os  quatro reforços garantidos pelo clube nesta terça-feira, no fecho do mercado – Sougou, Alex, Ary Papel e Wallyson – “vêm acrescentar número e qualidade a um grupo que é bom”, mas ainda não têm ritmo para o que deseja, precisando de “correr” e “trabalhar mais” para terem oportunidades.

“Se não correrem tanto ou mais que os outros, não jogam. Joga quem tem valor e quem merece. Não olho a nomes, aos sítios de onde vêm, a estatutos, apenas a rendimento. Que se ‘matem’ e se ‘esfolem’. A competitividade é que os faz evoluir”, disse, recusando avaliar se o plantel está mais forte ou mais fraco, após estas entradas e as saídas de Francisco Geraldes e de Daniel Podence para o Sporting.

O técnico criticou ainda a diferença de tratamento que recebeu do Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol, quando, depois de ter sido expulso, no triunfo sobre o Feirense, para a Taça da Liga (2-1), o órgão reuniu-se apenas na terça-feira seguinte, obrigando-o a estar na bancada no jogo com o Nacional, do campeonato, e a que foi dada ao técnico do Benfica, Rui Vitória, que soube o castigo logo no dia a seguir a ter sido expulso com o Moreirense.

“As leis têm de ser iguais para todos”, disse.

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