Abril com cantigas de maio
JS Guimarães repudia cartaz da JSD

Os socialistas acusam o PSD e, por consequência, a JSD, de serem um "exemplo paradigmático da incapacidade de apresentarem uma real solução governativa para o concelho".

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Em nota enviada às redações, a Juventude Socialista (JS) de Guimarães afirma repudiar o cartaz recentemente erguido pela Juventude Social Democrata (JSD) de Guimarães, com a utilização da figura de António Magalhães, presidente da Câmara Municipal de Guimarães, eleito pelo Partido Socialista, entre os anos de 1989 e 2013.

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“Temos vindo a assistir, de forma persistente, a uma degradação consciente do debate político, que se quer plural, livre e justo”, acredita a JS que denuncia a oposição de direita em Guimarães que “vem recorrentemente acusando o Partido Socialista, de falta de cultura democrática, simplesmente por governar para Guimarães, com base no seu programa, que foi amplamente sufragado e apoiado pelos vimaranenses”.

Consideram, contudo, “que atos como este cartaz são exatamente o exemplo de atitudes, essas sim, amplamente denegridoras do nosso sistema democrático e que são demonstradoras da falta de tolerância que se assiste no debate político-partidário”.

António Magalhães é, escrevem, “para os socialistas vimaranenses, e não só, uma das maiores referências políticas, dada a sua liderança exemplar e ímpar na governação do nosso Município, ao longo de 24 anos”. A JS Guimarães diz estar “certa de que António Magalhães tem orgulho no trabalho que tem vindo a ser desenvolvido no concelho, pela mão de Domingos Bragança, atual presidente da Câmara Municipal de Guimarães, também eleito pelo Partido Socialista, ao longo destes quase 10 anos”.

Os socialistas acusam ainda o PSD e, por consequência, a JSD, de serem um “exemplo paradigmático da incapacidade de apresentarem uma real solução governativa para o concelho. E devido a essa incapacidade de se constituírem como alternativa, decidem descer o nível do debate político, partindo para a insídia e para o ataque através de figuras maiores, que merecem o respeito de todos os vimaranenses”.

Entendem que “são este tipo de atos, associados até ao silêncio dos sociais democratas, em questões recentes, que revelam o desnorte do maior partido da oposição”. Dão como exemplos “a inércia na condenação veemente das atitudes antidemocráticas” e a Assembleia Municipal de Guimarães, “onde o PSD e a JSD se associam à extrema-direita ao aprovar moções políticas que são notoriamente abusivas e que não se alinham, de todo, com a sua matriz ideológica, apenas tendo como objetivo claro a instrumentalização da extrema-direita para atingir os seus objetivos eleitorais”.

A JSD, ao seguir esta estratégia, “faz crer nos portugueses em geral, e nos jovens em particular, que a política se faz através de ataques e de sensacionalismo” e, na opinião da JS, “afastam os jovens da política ativa e influenciam negativamente a sua opinião das instituições e dos partidos políticos”.

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