Máquina de reciclagem de garrafas permite plantar árvores autóctones

Máquina pioneira em Portugal com a capacidade de 3.000 garrafas de plático, com ou sem tampa, e que as tritura.

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O E.Leclerc de Lordelo, Guimarães, inaugurou uma máquina de reciclagem de garrafas PET. Uma máquina pioneira em Portugal, com a capacidade de 3.000 garrafas de plástico, com ou sem tampa, e que as tritura.

© Eliseu Sampaio / Mais Guimarães

Sofia Machado, responsável de comunicação do E.Leclerc de Lordelo, garante que a empresa tem esta “filosofia da sustentabilidade” há algum tempo. “Não é a primeira iniciativa que fazemos com o Laboratório da Paisagem”, disse explicando que já apoiaram o projeto Guimarães Mais Floresta.

Apesar de todas as iniciativas já feitas, esta acrescenta algo novo. “O consumidor pode fazer parte e contribuir também, desta forma, para a reciclagem e para a reflorestação do nosso território”, frisou. “É um envolvimento da comunidade no bem-estar comum”.

O cliente coloca a sua garrafa, com rótulo, e a máquina analisa-a, através da leitura de código de barras e sensores, verificando o seu tamanho, peso e composição. Há depois duas opções: obter cupões de desconto para as compras ou fazer um donativo para o Laboratório da Paisagem e apoiar o projeto Guimarães Mais Floresta. Por cada euro e meio, o Laboratório da Paisagem plantará uma árvore autóctone, promovendo, assim, a reflorestação. 

© Eliseu Sampaio / Mais Guimarães

Carlos Ribeiro, diretor executivo do Laboratório da Paisagem, destacou “estas colaborações entre as instituições privadas, instituições públicas e as associações que se dedicam a estas estas áreas” como um bom exemplo de “ecossistema de governança”. “O E.Leclerc é desde há vários anos um dos associados do Laboratório da Paisagem e tem contribuído de forma decisiva, quer para o investimento em investigação quer para estas ações de educação e sensibilização ambiental. É um pouco o que está a fazer aqui nesta área da economia circular, que nos é tão próxima”, referiu.

Considerando estas máquinas “essenciais”, Dalila Sepúlveda, da divisão de serviços urbanos da Câmara Municipal, espera que a iniciativa seja replicada. “Vai incutir na população uma descoberta de um novo método de separação das embalagens. O plástico continua a ser um plástico bom e uma garrafa antiga passa a dar uma garrafa nova”.

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