Missas têm novas regras
A capacidade dos locais de culto deve ser limitada.
O distanciamento físico de pessoas nas celebrações religiosas passa a ser de 1,5 metros em vez dos dois metros que eram recomendados, segundo uma norma da Direção-Geral da Saúde divulgada na sexta-feira, dia 6 de agosto.
As igreja e outros locais de culto de devem “remover ou proibir” o toque de objetos ou substâncias, nomeadamente água benta e outros símbolos. Os lugares que podem ser ocupados devem estar sinalizados, de forma a garantir o distanciamento de, pelo menos, 1,5 metros entre pessoas não coabitantes, segundo a orientação, que atualiza a norma “Medidas de prevenção e controlo em Locais de Culto e Religiosos”.
As pessoas com fatores de risco, nomeadamente com mais de 65 anos, e com comorbilidades devem ser aconselhadas a assistirem às cerimónias através “de meios de transmissão alternativos ou a optarem por horários em que as celebrações são menos frequentadas”.
Os locais de culto e religiosos devem elaborar ou atualizar um “plano de contingência interno” que contemple os procedimentos a adotar perante um caso suspeito de covid-19 e limitar ou adiar as celebrações, encontros, catequeses e outros eventos que implicam a aglomeração de pessoas quando não for possível cumprir as medidas de mitigação da transmissão da covid-19, promovendo meios de transmissão alternativos, como transmissão online.
O acesso sem supervisão aos locais de culto e as visitas coletivas devem ser limitadas. Os locais de culto devem promover a adoção das medidas de proteção e distanciamento físico, etiqueta respiratória e higiene das mãos, afixando, por exemplo, alguns cartazes à entrada do local de culto.
Para evitar aglomeração de pessoas durante a celebração, deve ser limitada a capacidade máxima do local, para garantir o distanciamento recomendado, e criar e identificar, sempre que possível, um circuito de circulação.
“As primeiras pessoas a entrar devem ocupar os lugares mais distantes da porta de entrada”, aconselha a DGS, recomendando ainda que, “preferencialmente, a porta de saída deve ser diferente da porta de entrada”.
A DGS recomenda também que seja disponibilizado à entrada e à saída do local de culto e em pontos estratégicos um dispensador de solução à base de álcool para as pessoas desinfetarem as mãos e que o local seja arejado, principalmente antes e depois de cada celebração.
Deixar as portas do local de culto abertas, se possível, nos horários previstos para as celebrações, de modo a evitar o toque nos puxadores ou maçanetas, usar máscara facial sempre que adequado, abreviar as celebrações e substituir momentos que envolvem contacto físico (aperto de mão, beijo ou abraço) por outro tipo de saudação que garanta a distância recomendada de, pelo menos, 1,5 metros são outras recomendações da DGS.
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