“NÃO HÁ MAL QUE PERDURE NEM BEM QUE SEMPRE DURE”…
ALFREDO MAGALHÃES Docente do Ensino Superior
por ALFREDO MAGALHÃES
Docente do Ensino Superior
As últimas memórias e ou impressões são normalmente aquelas que ficam! E estas últimas que se registaram não são, de facto, nada boas. O nosso Vitória foi, este fim de semana, humilhado e saiu da Luz vergado a uma goleada das antigas, à qual já não estávamos habituados. Foram cinco, mas poderiam ter sido dez!
De qualquer das formas, os “bestiais” de ontem não serão com certeza as “bestas” de hoje, que é o mesmo que dizer que nem éramos a tal grande equipa que por aí se propalava, nem somos a equipa “destrambelhada” que se apresentou na Luz.
Então o que é que aconteceu, perguntarão os meus caros leitores? Na minha opinião, o grande culpado da “tempestade que desabou” sobre o Vitória tem um rosto e chama-se Pedro Martins! Assim como já o elogiei vezes sem conta, estou à vontade para dizer que não foi sagaz, como costuma, na abordagem ao jogo contra o Benfica. Acho que se deslumbrou na antevisão do jogo, e foi tão sobranceiro, que não parecia o Pedro Martins que conheço, humilde e cauteloso. Pareceu-me sinceramente “que estava a encenar uma peça que não foi desenhada por ele”. Colocou a fasquia demasiado alta e a partir daquele momento o risco que poderia correr seria, sempre, enorme. Ao contrário, o Benfica sabendo bem os terrenos que teria de pisar, encarou o jogo com um grande sentido de humildade, mas ciente de que se tratava de uma finalíssima que, vencendo, lhe daria o título.
Tinha-o dito antes e volto a repeti-lo – a equipa principal do Vitória não poderia nunca expôr-se ao risco, potencialmente real, de vir a ser goleada pela equipa que iríamos defrontar dali a alguns dias. Não sei se esta volumosa derrota deixará alguma mossa nos nossos jogadores, mas poder-se-ia ter evitado esta incerteza.
Dir-me-ão que o jogo da final da Taça de Portugal tem outras características, outras motivações e que tudo se decide em 90 ou em 120 minutos. É tudo verdade e eu até concordo com este pensamento, só que há um estigma que eu não sei (acho que ninguém sabe) se vai ou não dissipar-se.
Por outro lado, também existe aquele “sentimento de revolta” que é, desde que me conheço, muito peculiar no nosso Vitória e que, em muitas situações, vem ao de cima!
Uma coisa é certa! No próximo dia 28 vamos lá estar, os que pudermos, sempre com a mesma determinação, com o mesmo apego, com a mesma crença e com a mesma paixão!
O resto, logo se verá!
Ps: proponho o seguinte lead: “De qualquer das formas, no próximo dia 28 de Maio lá estaremos, no Jamor, com a mesma determinação, com o mesmo apego, com a mesma crença e com a mesma paixão!”
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