NOVA EB 2,3 DAS TAIPAS PRESA POR DETALHES
O processo arrasta-se há quase 4 anos, deixando os pais e encarregados de educação impacientes.
Associação de Pais endereçou moção à DGEstE e à Câmara Municipal de Guimarães e espera que a obra avance, para o bem dos alunos, docentes e funcionários. Câmara Municipal explica que o processo depende de outras entidades, mas pretende iniciar a obra o mais rápido possível.
As obras de construção da nova escola EB 2,3 das Caldas das Taipas continuam sem data prevista para o seu início. O processo arrasta-se há quase 4 anos, deixando os pais e encarregados de educação impacientes. Prova disso é a moção apresentada pela Associação de Pais, na última Assembleia Geral, dirigida à Câmara Municipal e à DGEstE (Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares).
Contactada pelo Mais Guimarães, Natália Fernandes, presidente da Associação de Pais, garante que contava que as obras pudessem ter começado em setembro: “A última promessa que nos foi dada dizia-nos que projeto já estaria pronto, mas há alguns pormenores que têm de ser resolvidos”. No que diz respeito à moção apresentada, Natália Fernandes explica que esta foi endereçada à Câmara Municipal e à DGEstE por não saber bem a quem chamar a atenção, devido à “falta de conhecimento do estado atual do processo”.
“Podemos chegar a medidas extremas como fecharmos a escola, mas isso é uma posição que tem que ser debatida com os pais todos numa Assembleia”
A Escola EB 2,3 das Caldas das Taipas foi construída há mais de três décadas e ainda não sofreu qualquer intervenção. Para a presidente da Associação de Pais, não se justifica “uma vila da dimensão das Taipas ter uma escola com placas de fibrocimento a desfazer-se e em contato com alunos, funcionários e professores, salas com vidros partidos, portas que já não fecham e vidros constantemente a partir. É uma escola desumana”. Se o processo não avançar “podemos chegar a medidas extremas como fecharmos a escola, mas isso é uma posição que tem que ser debatida com os pais todos numa Assembleia”, conclui.
A Câmara “tudo fará para agilizar o processo e iniciar a obra o mais rapidamente possível”
Por sua vez, Adelina Pinto, vereadora da Câmara Municipal de Guimarães para a Educação, explica que “neste momento, está a proceder-se à solicitação da alteração do parecer da DGESTE para favorável e não favorável condicional, como é no momento”. Só depois da alteração do parecer é que pode ser feita a adjudicação da obra. Apesar de não avançar com “timings”, a vereadora garante que a Câmara “tudo fará para agilizar o processo e iniciar a obra o mais rapidamente possível”.
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