Nuno Vieira e Brito: “Guimarães é uma cidade que se arrasta, não é ativa, apenas proactiva”

Na assinatura do acordo para a manutenção da coligação Juntos por Guimarães, com o PSD, que decorreu na manhã deste terça-feira, dia 13, o líder dos democratas cristãos vimaranenses afirmou serem necessárias “novas ideias a uma cidade e a um concelho que precisa de ser rejuvenescido”.

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Na assinatura do acordo para a manutenção da coligação Juntos por Guimarães, com o PSD, que decorreu na manhã deste terça-feira, dia 13, o líder dos democratas cristãos vimaranenses afirmou serem necessárias “novas ideias a uma cidade e a um concelho que precisa de ser rejuvenescido”. Uma “nova visão” para “reduzir o cansaço de alguém que já não tem imaginação”.

Segundo Nuno Vieira e Brito, Guimarães “não pode continuar a ser uma cidade a perder: A perder cidadãos, a perder investimento, a perder cultura e a perder jovens, não pode”.

“Ficamos no assistencialismo e esquecemo-nos do desenvolvimento”.

Nuno Vieira e Brito, presidente da concelhia do CDS-PP

Segundo o líder do CDS, Guimarães, nos “últimos tempos”, tem tido uma “política de continuidade”, e o CDS “não se revê em políticas meramente assistencialistas”. Para Nuno Vieira e Brito, o “assistencialismo só se desenvolve se conseguirmos criar políticas de crescimento, políticas de desenvolvimento que sejam inovadoras para Guimarães. Falta-nos isso. Ficamos no assistencialismo e esquecemo-nos do desenvolvimento”, apontou.

Outro ponto em que o CDS não se revê, segundo o presidente da concelhia, é na “política do provisório: O provisório nas construções, nas rotundas, nas estradas, naquilo que é uma forma contínua de definição do planeamento desta cidade e deste concelho que merece muito mais, e merece uma visão muito mais integrada e muito menos redutora”.

Nuno Vieira e Brito defende que “devemos aproveitar estes quatro anos, que são fundamentalmente de investimento, para criarmos uma cidade e um concelho em que todos nos revejamos como cidadãos, como vimaranenses”, independentemente de serem cidadão da cidade ou de qualquer uma das suas freguesias.

Para o democrata-cristão, “Guimarães é agora apenas mais uma cidade, uma cidade que se arrasta no seguimento das outras, no quadrilátero, mas que se arrasta e que não é ativa, é apenas proactiva.”

Quanto à renovação da coligação com o PSD, Nuno Vieira e Brito afirmou vir na sequência do trabalho feito nos últimos dois mandatos, no que considera ter sido “um percurso intenso, contínuo”, e que o CDS está “vivamente integrado nesta coligação. Com todo o empenho na candidatura para que, de facto, consigamos criar uma cidade e um concelho que sejam manifestamente diferentes”, terminou.

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