O VITÓRIA NA CHAMPIONS É (ERA) UMA POSSIBILIDADE!

ALFREDO MAGALHÃES Docente do Ensino Superior

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por ALFREDO MAGALHÃES

Docente do Ensino Superior

E agora, meus caros amigos! E agora que estamos lançados em busca do terceiro lugar, o tal que dá acesso à Champions! Estamos a um ponto do Sporting que está numa crise tremenda e a dois do Braga que “não chega aos nossos calcanhares”, como se viu. Não sou bruxo, nem adivinho, nem qualquer outra coisa paranormal, só que já vejo futebol há muitos anos e sinto que se conjugaram vários factores que, em condições normais (não “estragar”), poderiam levar este nosso Vitória a alcançar um patamar nunca antes conseguido – disputarmos um lugar na Champions e festejarmos num ambiente absolutamente inimaginável!

Só que… tendo em conta aquilo a que vamos assistindo e quando deveríamos estar a fazer os ajustes necessários para enfrentarmos a fase de todas as decisões estamos, ao que parece, “a entregar o ouro ao bandido”…

A este propósito, escrevi, nesta última semana, um texto publicado nas redes sociais que foi objecto de várias apreciações, na sua grande maioria, carregadas de um vitorianismo digno de realce que, aqui e agora, quero relembrar e registar.

Dizia eu, então, que a conquista do terceiro lugar na Liga e eventual entrada na Champions, não era uma miragem e que, por isso, não acreditava que a Administração do Clube vendesse alguns dos nossos mais valiosos jogadores (grande crença no Pai Natal, disseram alguns). Admitia isso sim, e ao invés, que se comprasse cirurgicamente para reforçar dois sectores que, a meu ver, estarão mais fragilizados. Para pena minha e com certeza para muitos vitorianos, pelos vistos, nada disto se concretizou e, mais uma vez, na minha opinião, o responsável maior do nosso Vitória enganou-nos quando disse na TSF, no pretérito dia 21 de Dezembro, ao meu amigo João Ricardo Pateiro que “iria fazer tudo para não vender jogadores nesta janela de transferências”, porque “reconhecia que era preciso dar maior estabilidade ao Clube” porque “nos últimos anos tinha havido uma quebra muito grande de rendimento nas segundas voltas, devido à saída de jogadores”. E disse mais, como que a justificar que não haveria lugar a vendas de jogadores, “o Vitória tem potencial para se intrometer entre os três grandes, tem um enorme potencial de crescimento e um passivo controlado que anda à volta de 8 milhões de euros”!

Mais palavras para quê???

Eu não diria melhor…

Num momento em que os clubes estão hoje nas mãos dos agentes e dos fundos de investimento é lastimável que J. Mendes ainda não se tenha apercebido que toda a política desportiva tem de ser reformulada em torno desta circunstância. E como o futebol não se aprende “de pé para a mão”, só tenho pena, muita pena que ele não tenha seguido o caminho que lhe foi “apontado” no início desta época – ter “mexido” na estrutura do futebol, contratando um profissional de qualidade reconhecida que, para além de muitas coisas que já estariam feitas, não “deixaria” cometer tamanhos enganos…

O tempo, esse “instrumento” importante que marca o decurso das nossas vidas, encarregar-se-á, sem eu querer, de me dar razão, provavelmente já num “tempo” de oportunidades, entretanto, já perdidas…

De qualquer das formas ainda não fechou esta janela de mercado que pode ainda “surpreender-nos” .  Temos a certeza virá alguém que substitua, pelo menos em número, os jogadores que irão sair. A análise definitiva, concretamente “os dinheiros envolvidos”, fica para outra oportunidade… se for possível.

 

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